Dinheiro e serviço
“Não é a vida mais do que o mantimento e
o corpo mais do que o vestido?”
Jesus
(Mateus, 6: 25)
“Não vos julgueis com o direito de
dispor em vosso exclusivo proveito daquilo que recebestes, não por doação, mas
simplesmente como empréstimo, Sendo sabeis restituir, não tendes o direito de
pedir, e lembrai-vos de que aquele que dá aos necessitados salda a dívida que
contraiu par a com Deus.”
(Cap.
XVI, |Item 14)
Não digas
que o dinheiro é a causa dos males que atormentam a Terra.
Se
contemplares o firmamento, aceitando a Sabedoria infinita que plasmou a
grandeza cósmica e se te inclinas para a flor do valado, crendo que a Infinita
Bondade no-la ofertou, não ignoras que a Providência Divina criou também o
dinheiro de que dispões.
Basta
ligeiro olhar no campo do mundo para que entendas a moeda por seiva da
atividade, sustentando reconforto e educação, segurança e beneficência.
O pão
extingue a fome.
O dinheiro
ajuda a produzi-lo.
O livro
espanca as trevas de espírito.
O dinheiro
protege-lhe a expansão.
A veste
agasalha o corpo.
O dinheiro
auxilia a entretê-la.
A casa
abriga.
O dinheiro
apoia-lhe a: construção.
O remédio
socorre.
O dinheiro
incentiva lhe o preparo.
A caridade
suprime a penúria.
O dinheiro
assegura-lhe as manifestações.
Dinheiro
na estrutura social é comparável ao sangue no mundo orgânico: circulando
garante a vida e, parando, acelera a morte.
Valores
amoedados, sejam em metal ou papel, são sementes de realização e alegria; e
observe-se que ninguém está impedido de multiplica-las nas próprias mãos,
através do trabalho honesto.
É por isso
que a Doutrina Espírita nos ensina a encontrar no dinheiro um agente valioso e
neutro a pedir-nos emprego e direção.
Dá-lhe
passagem para o reino do bem, agindo e servindo-te dele, a benefício de quantos
te partilham a caminhada e estarás em conjunção incessante com o Suprimento
Divino que te abençoará a prosperidade e te resguardará a presença na Terra,
por fonte viva do Eterno Bem.
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