BUSQUEMOS O EQUILÍBRIO
“Aquele
que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou”.
João (I João, 2:6)
Embora
devas caminhar sem medo, não te cases à imprudência, a pretexto de cultivar
desassombro.
Se
nos devotamos ao Evangelho, procuremos agir segundo os padrões do Divino
Mestre, que nunca apresentam lugar à temeridade.
Jesus
salienta o imperativo da edificação do Reino de Deus, mas não sacrifica os
interesses dos outros em obras precipitadas.
Aconselha
a sinceridade do “sim, sim; não, não”, entretanto, não se confia à rudeza
contundente.
Destaca
as ruínas morais do farisaísmo dogmático, todavia, rende culto à Lei de Moisés.
Reergue
Lázaro do sepulcro, contudo, não alimenta a pretensão de furtá-lo, em
definitivo, à morte do corpo.
Consciente
do poder de que se acha investido, não menospreza a autoridade política que
deve reger as necessidades do povo e ensina que se deve dar “a César o que é de
César e a Deus o que é de Deus”.
Preso,
e sentenciado ao suplício, não se perde em bravatas labiais, não obstante
reconhecer o devotamento com que é seguido pelas entidades angélicas.
Atendamos
ao Modelo Divino que não devemos esquecer, desempenhando a nossa tarefa, com
lealdade e coragem, mas, evitemos o arrojo desnecessário que vale por
leviandade perigosa.
Um
coração medroso congela o trabalho.
Um
coração temerário incendeia qualquer serviço, arrasando-o.
Busquemos,
pois, o equilíbrio com Jesus e fugiremos, naturalmente, ao extremismo, que é
sempre o escuro sinal da desarmonia ou da violência, da perturbação ou da
morte.
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