sexta-feira, 12 de junho de 2015

DO "LIVRO DA ESPERANÇA" DE CHICO XAVIER - CAP. 87

CONTINUAÇÃO


ANTE A MEDIUNIDADE

“Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes.”
Jesus (Mateus, 10:8)

“Procure, pois, aquele que carece do que viver recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor . Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.”
(Cap. 26, Item 10)

Mediunidade na bênção do auxílio é semelhante à luz em louvor do bem.
Toda luz é providencial.
Toda mediunidade é importante.
Reflitamos na divina missão da luz, a expressar-se de maneiras diversas.
Temo-la no alto de torres, mostrando rota segura aos navegantes; nos postes da via pública, a beneficio de todos; no recinto doméstico, em uso particular; nos sinais de trânsito, prevenindo desastres; nos educandários, garantindo a instrução; nas enfermarias em socorro aos doentes; nas lanternas humildes, que ajudam o viajante, à distância do lar; nas câmaras do subsolo, alentando o operário suarento, na conquista do pão.
Todo núcleo de energia luminosa se caracteriza por utilidade especifica.
Nenhum deles ineficiente, nenhum desprezível.
A vela bruxuleante que salva um barco, posto à deriva, é tão indispensável quanto o lustre aristocrático que se erige na escola, no amparo as inteligências transviadas na ignorância.
A candeia frágil que indica as letras de um livro, numa choça esquecida no campo, é irmã do foco vigoroso que assegura o êxito do salão cultural.
No que tange à luz, o espetáculo é acessório.
Vale o proveito.
Em matéria de mediunidade, o fenômeno é suplemento.
Importa o serviço.
Em qualquer tarefa das boas obras, deixa, pois, que a mediunidade te brilhe nas mãos.
Entre a lâmpada apagada e a força das trevas não há diferença.
CONTINUA AMANHÃ

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