MÉDIUNS DE TODA PARTE
“Assim como tu me enviaste ao mando, também eu os enviei ao
mundo.”
Jesus (João, 17: 18)
“A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam
propensão par a o bem, mas que em realidade, nada de bom produzem...”
(Cap. 19, Item 9)
Os médiuns são intérpretes dos
espíritos. Representam para eles os órgãos materiais que lhes transmitem as
instruções.
Daí serem dotados de faculdades
para esse efeito.
Nos tempos modernos de renovação
social, cabe-lhes missão especialíssima: são árvores destinadas a fornecer
alimento espiritual a seus irmãos.
Multiplicam-se em número para que
haja alimento farto.
Existem, por toda parte, entre os
ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que, em nenhum
ponto faltem, para que todos os homens se reconheçam chamados à verdade.
Se, porém, desviam do objetivo
providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida; se a empregam em coisas fúteis ou prejudiciais; se a colocam em serviço dos interesses mundanos;
se, ao invés de frutos sazonados dão maus frutos; se, se recusam a utilizá-la em,
benefício dos outros; ou se nenhum proveito tiram dela, no sentido de se
aperfeiçoarem, são comparáveis à figueira estéril.
Estas considerações tão ricas de
oportunidade, à frente da extensão constante das tarefas espíritas na
atualidade, não são nossas. São conceitos textuais de Allan Kardec, no item 10,
do capítulo 19 de “O EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO”, escritos há mais de um
século.
Os médiuns são legiões.
Funcionam aos milhares, em todos os
pontos do globo terrestre. Seja na administração ou na colaboração, na
beneficência ou no estudo, na tribuna ou na pena, no consolo ou na cura, no
trabalho informativo ou na operação de fenômenos, todos são convocados a servir
com sinceridade e desinteresse, na construção do bem, com base no burilamento
de si próprios.
Acima de todos, representando a
escola sábia e imaculada, que não pode responsabilizar-se pelos erros ou
defecções dos alunos, brilha a Doutrina Espírita, na condição de Evangelho
Redivivo, traçando orientação clara e segura. Fácil concluir, desse modo, que
situar a mediunidade na formação do bem de todos ou gastar-lhe talentos em
movimentações infelizes é escolha de cada um.
CONTINUA AMANHÃ
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