AUXÍLIO E NÓS
“Pedi e recebereis...”
Jesus (João, 16: 24)
“Cumpre não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se
conjuga a humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em
si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem
Deus.”
(Cap. 19. Item 4)
Sonhamos felicidade e queremos
auxílio.
A Sabedoria do Universo, porém,
colocou a vontade em nosso foro íntimo, à guisa de juiz supremo, a fim de que a
vontade, em última instância, decida todas as questões que se nos referem à
construção do destino.
Anelamos tranquilidade, alentamos nobres
aspirações, aguardamos a concretização dos próprios desejos, traçamos votos de
melhoria... E, a cada passo, surpreendemos o concurso indireto das circunstâncias
a nos estenderem, de mil modos, o apoio certo da Providência Divina.
A assimilação, porém, de qualquer
auxílio surge condicionada às nossas resoluções.
Escolas preparam.
Afeições protegem.
Simpatias defendem.
Favores escoram.
Conselhos avisam.
Dores advertem.
Dificuldades ensinam.
Obstáculos adestram.
Experiências educam.
Desencantos renovam.
Provações purificam.
A máquina da Eterna Beneficência
funciona matematicamente, em nosso favor, através dos múltiplos instrumentos da
vida, entretanto, as Leis Eternas não esperam colher autômato em consciência
alguma. A face disso, embora consideremos com o Evangelho que toda boa dádiva
procede originariamente de Deus, transformar para o bem ou para o mal o amparo
incessante que nos é concedido dependerá sempre de nós.
CONTINUA AMANHÃ
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