EXTERIOR E CONTEÚDO
“Acautelai-vos, que ninguém vos engane.”
Jesus (Mateus, 24:4)
“Os fenômenos espíritas, longe de abonar em os falsos Cristos e
os falsos profetas, como a algumas pessoas apraz dizer, golpe mor tal desferem
neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios, nem milagres, por quanto ele for malmente declara que os não o não opera.”
(Cap.21, Item 7)
Forçoso distinguir sempre o
exterior do conteúdo.
Exterior atende à informação e ao
revestimento.
Conteúdo, porém, é substância e
vida.
Exterior, em muita ocasião afeta
unicamente os olhos.
Conteúdo alcança a reflexão.
Simples lições de coisas aclaram-nos
o propósito.
A casa impressiona pelo feitio. O
interior, contudo, é que lhe decide o aproveitamento. A máquina atrai pelo
tipo. A engrenagem, todavia, é que lhe revela a função.
Exterior consegue enganar.
Um frasco indicando medicamento é
capaz de trazer corrosivo.
Uma bolsa aparentemente inofensiva
pode encerrar uma bomba.
Conteúdo, entretanto, fala por si. A
essência disso ou daquilo é ou não é.
Imperioso considerar ainda que
todas as aquisições, conhecidas por fora, somente denotam valor real se
filtradas por dentro.
Cultura é patrimônio incorruptível,
no entanto apenas vale para a vida, no exemplo de trabalho daquele que a
possui.
Título profissional tem o crédito
apreciado pelo bem que realiza.
Teoria de elevação não vai sem a
prática.
Música é avaliada na execução.
Atendamos, pois, às definições espíritas,
que nos traçam deveres imprescritíveis, confessando-nos espíritas e abraçando
atitudes espíritas, mas sem esquecer que Espiritismo, na esfera de nos, as
vidas, em tudo e por tudo, é renovação moral.
CONTINUA AMANHÃ
Nenhum comentário:
Postar um comentário