DIANTE DA VIDA SOCIAL
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me
ama; e
aquele que me ama será armado de meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a
ele.”
Jesus (João, 14. 21)
“Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas
para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem em trabalhado
no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade.”
(Cap. 20, Item 5)
Espiritualidade superior não se
compadece com insulamento.
Se o trabalho é a escola das almas
na esfera da evolução, o contato social é a pedra de toque a definir lhes o grau
de aproveitamento.
Virtude que não se reconheceu no
cadinho da experiência figura-se metal julgado precioso, cujo valor não foi
aferido.
Talento proclamado sem utilidade
geral assemelha-se, de algum modo, ao tesouro conservado em museu.
Ninguém patenteia aprimoramento
espiritual à distância da tentação e da luta.
As leis do Universo, diligenciando
a santificação das criaturas, não determinam que o mundo se converta em vale de
mendicância e sofrimento, mas sim espera que o planeta se eleve à condição de
moradia da prosperidade e da segurança para quantos lhe povoam as faixas de
vida.
Todos são chamados à edificação do
progresso, com o dever de melhorar-nos, colaborando na melhoria dos que nos
cercam.
Justo, assim, passas deter um
diploma acadêmico, retendo prerrogativas de trabalho pela competência
adquirida, no entanto, será crueldade nada fazer para que o próximo se
desvencilhe da ignorância; natural desfrutes residência dotada de todos os
recursos, que te garantam a euforia pessoal, mas é contrário à razão te
endeuses dentro dela, sem qualquer esforça para que os menos favorecidos
disponham de abrigo conveniente; compreensível guarneças a própria mesa com
iguarias primorosas que te satisfaçam a dieta exigente, entretanto, é absurdo
esperares que a fome alheia te bata à porta; perfeitamente narina, que te
vistas, segundo os figurinos do tempo, manejando as peças de roupa que suponhas
aconselhável à própria apresentação, contudo, é estranho confiar vestuário em
desuso ao domínio da traça, desconsiderando a nudez dos que tremem de frio.
Apoiemos o bem para que o bem nos
apoie.
Para isso é preciso estender aos
semelhantes os bens que nos felicitam.
Repara a natureza, no sistema de
doações permanentes em que se expressa.
O céu reparte a luz infinitamente,
o solo descerra energias e riquezas sem conta, fontes ofertam águas, árvores
dão frutos...
Felicidade sozinha será, decerto, egoísmo
consagrado. Toda vez que dividimos a própria felicidade dos outros, devidamente
aumentada, retorna dos outros ao nosso coração, multiplicando a felicidade
verdadeira dentro de nós.
CONTINUA AMANHÃ
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