SER ESPÍRITA
“Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz: no mundo. Tereis
aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
Jesus (João, 16:33)
“Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou;, mas atenção! Entre os chamados para o Espiritismo muitos se
transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.”
(Cap. 20, Item 4)
Doutrina Espírita, Cristianismo
Renascente.
Ser espírita é constituir-se em
núcleo de ação edificante, através do qual principia a Nova Era.
Fala-se no mundo de hoje, qual se o
mundo estivesse reduzido à casa em ruínas.
O espírita é chamado à função da
viga robusta, suscetível de mostrar que nem tudo se perdeu.
Há quem diga que a Humanidade jaz
em processo de desagregação.
O espírita é convidado a guardar-se
por célula sadia, capaz de abrir caminho à recuperação do organismo social.
O espírita, onde surja a
destruição, converte-se em apelo ao refazimento; onde estoure a indisciplina, faz-se esteio da ordem e, onde
lavre o pessimismo, ergue-se, de imediato, por mensagem de esperança.
Assim sucede, porque o espírita
reconhece que não vale exigir dos outros aquilo que não fazemos, nem reclamar
no vizinho o clarão de um farol, quando, muitas vezes, esse mesmo vizinho
espera pela chama de alguém que lhe aqueça e ilumine o coração enregelado na
sombra.
Companheiro de ideal!
O ensinamento espírita é a palavra
do Cristo que nos alcança sem gritar e a obra espírita, desde as bases
primordiais de Allan Kardec, é construção do Evangelho, levantando as criaturas
sem rebaixar a ninguém.
Trabalha servindo, cônscio de que
cada um de nós é o agente da propaganda de si mesmo, no trabalho da redenção
humana, que não nasce da violência e sim da verdade e do amor, no toque
fraternal de espírito a espírito.
A vista disso, se muito podes
realizar, a benefício do próximo, por aquilo que sabes, somente conseguirás
renovar os semelhantes por aquilo que és.
CONTINUA AMANHÃ
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