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MANJARES
“Os manjares são para o
ventre, e o ventre para os manjares; Deus, porém, aniquilara tanto um como os
outros.” - Paulo. (I Coríntios, 6:13.)
O alimento do corpo e da alma, no
que se refere ao pão e à emoção, representa meio para a evolução e não o fim da
evolução em si mesma.
Há criaturas, no entanto, que fazem
do prato e do continuísmo simplista da espécie únicas razões de ser em toda a
vida.
Trabalham para comer e procriam sem
pensar. Quando se lhes fala do espírito ou da eternidade, bocejam
despreocupadas, quando não trocam, aflitivamente, de assunto.
Efetivamente, a satisfação dos
sentidos fisiológicos é para a alma o amparo que o solo e o adubo constituem
para a semente. Todavia, se a semente persiste em reter-se na cova para gozar
as delicias do adubo, contrariando a Divina Lei, nunca se lhe utilizará a
colaboração preciosa.
Valioso e indispensável à
experiência física é o estômago.
Veneráveis e sublimes são as
faculdades criadoras.
Urge, contudo, entender as
necessidades do espírito imperecível.
Esclarecimento pelo estudo,
crescimento mental pelo trabalho e iluminação pela virtude santificante são imperativos
para o futuro estágio dos homens.
Quem gasta o tempo consagrando
todas as forças da alma às fantasias do corpo, esquecendo-se de que o corpo
deve permanecer a serviço da alma, cedo esbarrará na perturbação, na inutilidade
ou na sombra.
Para a comunidade dos aprendizes
aplicados e prudentes, todavia, brilha no Evangelho o eloquente aviso de Paulo:
“Os manjares são para o ventre e o ventre para os manjares; Deus, porém, aniquilará
tanto um como os outros”.
CONTINUA AMANHÃ
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