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TRIBULAÇÕES
“Também nos gloriamos nas
tribulações.” - Paulo. (Romanos, 5:3.)
Comentando Paulo de Tarso os
favores recebidos do Plano Superior, com muita propriedade não se esquecia de
acrescentar o seu júbilo nas tribulações.
O Cristianismo está repleto de
ensinamentos sublimes para todos os tempos.
Muitos aprendizes não lembram o
apóstolo da gentilidade senão em seu encontro divino com o Messias, às portas
de Damasco, fixando-lhe a transformação sob o hálito renovador de Jesus, e
muitos companheiros se lhe dirigem ao coração, mentalizando-lhe a coroa de
espírito redimido e de trabalhador glorificado na casa do Pai Celestial.
A palavra do grande operário do
Cristo, entretanto, não deixa margem a qualquer dúvida, quanto ao preço que lhe
custou a redenção.
Muita vez, reporta-se às
dilacerações do caminho, salientando as estações educativas e restauradoras,
entre o primeiro clarão da fé e o supremo testemunho. Depois da bênção
consoladora que lhe reforma a vida, ei-lo entre açoites, desesperanças e
pedradas. Entre a graça de Jesus que lhe fora ao encontro e o esforço que lhe
competia efetuar, por reencontrá-lo, são indispensáveis anos pesados de serviço
áspero e contínua renunciação.
Reparemos em nós mesmos, à frente
da luz evangélica.
Nem todos renascem na Terra com
tarefas definidas na autoridade, na eminência social ou no governo do mundo,
mas podemos asseverar que todos os discípulos, em qualquer situação ou circunstância,
podem dispor de força, posição e controle de si próprios.
Recordemos que a tribulação produz
fortaleza e paciência e, em verdade, ninguém encontra o tesouro da experiência,
no pântano da ociosidade. É necessário acordar com o dia, seguindo-lhe o curso
brilhante de serviço, nas oportunidades de trabalho que ele nos descortina.
A existência terrestre é passagem
para a luz eterna. E prosseguir com o Cristo é acompanhar-lhe as pegadas, evitando
o desvio insidioso.
No exame, pois, das considerações
paulinas, não olvidemos que se Jesus veio até nós, cabe-nos marchar desassombradamente
ao encontro dEle, compreendendo que, para isso, o grande serviço de preparação
há de ser começado na maravilhosa e desconhecida “terra de nós mesmos”
CONTINUA AMANHÃ
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