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O ESCUDO
“Embraçando, sobretudo, o
escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.”
- Paulo. (Efésios, 6:16.)
Ninguém se decide à luta sem
aparelhamento necessário.
Não nos referimos aqui aos choques
sanguinolentos.
Tomemos, para exemplificar, as
realizações econômicas. Quem garantirá êxito à produção, sem articular elementos
básicos, imprescindíveis à indústria? A agricultura requisita instrumentos do
campo, a fábrica pede maquinaria adequada.
Na batalha de cada um é também
indispensável a preparação de sentimentos. Requerem-se intenso trabalho de semeadura,
de cuidado, esforço próprio e disciplina.
Paulo de Tarso, que conheceu tão
profundamente os assédios do mal, que lhe suportou as investidas permanentes,
dentro e fora dele mesmo, recomendou usemos o escudo da fé, acima de todos os
elementos da defensiva.
Somente a confiança no Poder Maior,
na Justiça Vitoriosa, na Sabedoria Divina consegue anular os dardos invisíveis,
inflamados no veneno que intoxica os corações. Todo trabalhador sincero do
Cristo movimenta-se à frente de longa e porfiada luta na Terra. Golpes da
sombra e estiletes da incompreensão cercam-no em todos os lugares. E, se a
bondade conforta e a esperança ameniza, é imprescindível não esquecer que só a
fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
CONTINUA AMANHÃ
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