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CONSCIÊNCIA
“Guardando o mistério da fé
numa consciência pura.” - Paulo. (I Timóteo, 3:9.)
Curiosidade ou sofrimento oferecem
portas à fé, mas não representam o vaso divino destinado à sua manutenção.
Em todos os lugares, observamos
pessoas que, em seguida a grandes calamidades da sorte, correm pressurosas aos
templos ou aos oráculos novos, manifestando esperança no remédio das palavras.
O fenômeno, entretanto, muitas
vezes, é apenas verbal. O que lhes vibra no coração é o capricho insatisfeito
ou ferido pelos azorragues de experiências cruéis...
Claro que semelhante recurso pode
constituir um caminho para a edificação da confiança, sem ser, contudo, a providência
ideal.
Paulo de Tarso, em suas
recomendações a Timóteo. esclarece o problema com traço firme.
É imprescindível guardar a fé e a
crença em sentimentos puros. Sem isso, o homem oscilará, na intranqüilidade, pela
insegurança do mundo íntimo.
A consciência obscura ou tisnada
inclina-se, invariavelmente, para as retificações dolorosas, em cujo serviço podem
nascer novos débitos, quando a criatura se caracteriza pela vontade frágil e enfermiça.
Os aprendizes do Evangelho devem
recordar o conselho paulino que se reveste de profunda importância para todas
as escolas do Cristianismo.
O divino mistério da fé viva é
problema de consciência cristalina. Trabalhemos, portanto, por apresentarmos ao
Pai a retidão e a pureza dos pensamentos.
CONTINUA AMANHÃ
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