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QUEIXAS
“Irmãos, não vos queixeis uns
contra os outros, para que não sejais condenados.” - (Tiago, 5:9.)
A queixa nunca resolveu problemas
de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os
minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de
tempo perdido.
Realmente, muitos trabalhadores
valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à
tarefa que lhes foi cometida.
A amizade e a confiança sempre
autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.
A palavra lamentosa desfigura
muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.
O discípulo do Evangelho deveria,
antes de qualquer alusão amargosa, tranquilizar o mundo interno e perguntar a
si mesmo: “Queixar por quê? Não será a esfera de luta o campo de aprendizado?
Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio? Não é o mal que
requisita o concurso do bem?”
A queixa é um vício imperceptível
que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo.
Existem obrigações pequeninas e
milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta
um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.
Se alguém ou algum acontecimento te
oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a
gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar
com o Cristo, na solução das dificuldades.
A queixa não atende à realização
cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe
deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te
encaminhará à perturbação.
CONTINUA AMANHÃ
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