Todo
mundo erra
Você, certamente, já
ouviu ou falou a frase: "todo mundo erra!".
Essa afirmativa está
correta, porque a terra é um planeta de provas e expiações, o que quer dizer
que neste mundo não há ninguém perfeito.
A perfeição é uma meta
que todos nós alcançaremos um dia, mas não pode ser encontrada no atual estágio
evolutivo da humanidade terrestre.
Não é outra a razão
porque todos ainda cometemos erros, embora muitas vezes tentando acertar.
Tudo isso é fácil de
entender, dirão alguns. E mais fácil ainda é tentar justificar as próprias
faltas com a desculpa da imperfeição.
Admitir, portanto, que
cometemos falhas mais vezes do que gostaríamos, não é difícil. Também não é
difícil tolerar os escorregões dos nossos afetos.
No entanto, se você
admite que "todo mundo erra", porque é tão difícil relevar as
imperfeições alheias?
Porque é tão fácil
justificar os próprios erros e tão difícil aceitá-los nos outros?
Se quebramos um copo, por
exemplo, logo nos desculpamos dizendo que foi sem querer, e pode ter sido
mesmo. Mas, se é outra pessoa que o faz, já achamos uma maneira de criticar,
dizendo que é descuidada ou não prestou a devida atenção no que estava fazendo.
Se a esposa não conseguiu
servir o almoço na hora que deveria, é porque ficou de conversa fiada com
alguma amiga. Mas quando você é o esposo e não dá conta de entregar um serviço
no prazo, é porque é um homem muito atarefado.
Quando o marido chega em
casa nervoso e irritado, é porque está sobrecarregado de problemas, mas não
desculpa se a esposa está impaciente por ter passado o dia todo ouvindo choro
de criança e atendendo as tarefas da casa.
Se você é a esposa e tem
seus motivos para justificar a falta de atenção com os filhos, em determinado
momento, pense que seu esposo também tem suas razões para justificar uma falta
qualquer.
Se você é filho e acha
que está certo agindo desta ou daquela maneira, entenda seus pais, pois eles
também encontrarão motivos para justificar seus deslizes.
O que geralmente ocorre,
é que não paramos para ouvir as pessoas que transitam em nossa estrada. O que é
mais comum, é criticar sem saber dos motivos que as levaram a se equivocar.
Se temos sempre uma
desculpa para nossas faltas, devemos convir que os outros também as têm.
Se assim é, por que tanta
inquietação com as ações que julgamos erradas nos outros?
Não temos a intenção de
fazer apologia ou defender o desculpismo, mas, simplesmente, chamar a atenção
para o fato de que todos estamos sujeitos a dar um passo em falso. E por isso
devemos, no mínimo, entender quando isso acontece.
Se todo mundo erra, temos
mais motivos para a tolerância e o perdão.
E se ninguém é perfeito,
mais razão para entender as imperfeições alheias.
Ou será que só nós temos
o direito a tropeçar?
Pense nisso!
A terra é uma escola de aperfeiçoamento
da humanidade.
As pessoas que aqui
estagiam, estão se preparando para conquistar mundos mais adiantados,
universidades mais avançadas.
Por essa razão, vale a
pena prestar atenção no seu aproveitamento pessoal, e deixar aos outros o dever
de cuidar dos próprios atos.
Pois a cada vez que
deixamos o corpo físico, pela desencarnação, uma nova avaliação é feita e
todos, sem exceção, receberemos conforme nossas obras.
Pense nisso!
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