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SUBSTITUTOS
“Para luminar os que estão
assentados em trevas e sombra de morte, a fim de dirigir os nossos pés pelo
caminho da paz.” - (Lucas, 1:79.)
É razoável que o administrador
distribua serviço e responda pela mordomia que lhe foi confiada.
Detendo encargos da direção, o
homem é obrigado a movimentar grande número de pessoas.
Orientará os seus dirigidos,
educará os subalternos, dar-lhes-á incumbências que lhes apurem as qualidades
no serviço.
Ainda assim, o dirigente não se
exime das obrigações fundamentais que lhe competem.
Se houve alguém que poderia
mobilizar milhões de substitutos para o testemunho na Crosta da Terra, esse
alguém foi Jesus.
Dispunha o Senhor de legiões de
emissários esclarecidos, mantinha incalculáveis reservas ao seu dispor. Poderia
enviar ao mundo iluminados filósofos para renovarem o entendimento das
criaturas, médicos sábios que curassem os cegos e os loucos, condutores fiéis,
dedicados a ensinar o caminho do bem.
Em verdade, desde os primórdios da
organização humana mobiliza o Senhor a multidão de seus cooperadores diretos, a
nosso favor, mesmo porque suas mãos divinas enfeixam o poder administrativo da
Terra, mas urge reconhecer que, no momento julgado essencial para o lançamento
do Reino de Deus entre os homens, veio, Ele mesmo, à nossa esfera de sombras e
conflitos.
Não enviou substitutos ou
representantes. Assumiu a responsabilidade de seus ensinamentos e, sozinho, suportou
a incompreensão e a cruz.
Inspiremo-nos no Cristo e atendamos
pessoalmente ao dever que a vida nos confere.
Perante o Supremo Senhor, todos
temos serviço intransferível.
CONTINUA AMANHÃ
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