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GUARDEMOS O CORAÇÃO.
“O homem de coração pobre é
inconstante em todos os seus caminhos.” - (Tiago, 1:8.)
Urge reconhecer que no sentimento
reside o controle da vida.
Na romagem terrestre, múltiplos são
os caminhos que conduzem ao aperfeiçoamento.
Fartura e escassez, formosura e
fealdade, alegria e sofrimento, liberdade e tolhimento, podem aliciar excelentes
possibilidades de realização humana para a espiritualidade superior.
O homem de coração dobre, porém, é
infiel às bênçãos divinas em todos os setores da luta construtiva.
Se recebe talentos da riqueza
terrestre, entrega-se, comumente, às alucinações da vaidade.
Se detém os dons da pobreza,
liga-se, quase sempre, aos monstros da inconformação.
Se possui belo corpo, dá-se, em via
de regra, aos excessos destruidores.
Se dispõe de vaso orgânico
defeituoso, na maioria dos casos perde o tempo em desespero inútil.
No prazer, é incontido.
Na dor, é revoltado.
Quando livre, oprime os irmãos e
escraviza-os.
Quando subalterno, perturba os
semelhantes e insinua a indisciplina.
O sentimento é o santuário da
criatura. Sem luz aí dentro, é impossível refletir a paz luminosa que flui
incessantemente de Cima.
Ofereçamos ao Senhor um coração
firme e terno para que as Divinas Mãos nele gravem os Augustos Desígnios.
Atendida semelhante disposição em nossa vida íntima, encontraremos em todos os
caminhos o abençoado lugar de cooperadores da Divina Vontade.
CONTINUA AMANHÃ
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