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FALSOS DISCURSOS
“E sede cumpridores da
palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” – (Tiago,
1:22.)
Nunca é demasiado comentar a
importância e o caráter sagrado da palavra.
O próprio Evangelho assevera que no
princípio era o Verbo, e quem examine atentamente a posição atual do mundo
reconhecerá que todas as situações difíceis se originam do poder verbalista mal
aplicado.
Falsos discursos enganaram
indivíduos, famílias e nações. Acreditaram alguns em promessas vãs, outros em
teorias falaciosas, outros, ainda, em perspectivas de liberdade sem obrigações.
E raças, agrupamentos e criaturas, identificando a ilusão, atritam-se, mutuamente,
procurando a paternidade das culpas.
Muito sangue e muita lágrima tem
custado a criação do verbo humano. Impossível, por agora, computar esse preço
doloroso ou determinar quanto tempo se fará necessário ao resgate preciso.
No turbilhão de lutas, todavia, o
amigo do Cristo pode valer-se do tesouro evangélico, em proveito de sua esfera
individual.
Cumprir a palavra do Mestre em nós
é o programa divino. Sem a execução desse plano de salvação, os demais serviços
sob nossa responsabilidade constituirão sublimada teologia, raciocínios
brilhantes, magnífica literatura, muita admiração e respeito do campo inferior
do mundo, mas nunca a realização necessária.
Eis o motivo pelo qual é sempre
perigoso estacionar, no caminho, a ouvir quem foge à realidade de nossos
deveres.
CONTINUA AMANHÃ
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