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NÃO TROPECEMOS
“Jesus respondeu: Não há doze
horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste
mundo.” – (João, 11:9.)
O conteúdo da interrogativa do
Mestre tem vasta significação para os discípulos da atualidade.
“Não há doze horas no dia?”
Conscientemente, cada qual deveria
inquirir de si mesmo em que estará aplicando tão grande cabedal de tempo.
Fala-se com ênfase do problema de
desempregados na época moderna. Entretanto, qualquer crise nesse sentido não
resulta da carência de trabalho e, sim, da ausência de boa vontade individual.
Um inquérito minucioso nesse
particular revelaria a realidade. Muita gente permanece sem atividade por revolta
contra o gênero de serviço que lhe é oferecido ou por inconformação, em face
dos salários.
Sobrevém, de imediato, o
desequilíbrio.
A ociosidade dos trabalhadores
provoca a vigilância dos mordomos e as leis transitórias do mundo refletem animosidade
e desconfiança.
Se os braços estacionam, as
oficinas adormecem. Ocorre o mesmo nas esferas de ação espiritual. Quantos
aprendizes abandonam seus postos, alegando angústia de tempo? quantos não se
transferem para a zona da preguiça, porque aconteceu isso ou aquilo, em pleno
desacordo com os princípios superiores que abraça?
E, por bagatelas, grande número de
servidores vigorosos procuram a retaguarda cheia de sombras. Mas aquele que
conserva acuidade auditiva ainda escuta com proveito a palavra do Senhor:
– Não há doze horas no dia? Se
alguém andar de dia não tropeça.”
CONTINUA AMANHÃ
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