102
NÓS E CÉSAR
“E Jesus, respondendo,
disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” –
(Marcos, 12:17.)
Em todo lugar do mundo, o homem
encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de
César, simbolizada no governo estatal.
Maus homens, sem dúvida, produzirão
maus estadistas.
Coletividades ociosas e
indiferentes receberão administrações desorganizadas.
De qualquer modo, a influência de
César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais.
É imprescindível dar-lhe o que lhe
pertence.
O aprendiz do Evangelho não deve
invocar princípios religiosos ou idealismo individual para eximir-se dessas obrigações.
Se há erros nas leis, lembremos a
extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a
governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa-vontade,
conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.
Preferível é que o discípulo se
sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis respeitáveis que o
regem, transitoriamente, no plano físico, seja por indisciplina diante dos
princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar demasiadamente
na sua época.
Há decretos iníquos?
Recorda se já cooperaste com
aqueles que te governam a paisagem material.
Vive em harmonia com os teus
superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio.
Se pretendes viver retamente, não
dês a César o vinagre da crítica acerba. Ajuda-o com o teu trabalho eficiente,
no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós somos filhos do mesmo
Deus.
CONTINUA AMANHÃ
Nenhum comentário:
Postar um comentário