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Convenções
“E disse-lhes: O sábado foi
feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” – (Marcos, 2:27.)
O sábado, nesta passagem evangélica,
simboliza as convenções organizadas para o serviço humano. Há criaturas que por
elas sacrificam todas as possibilidades de elevação espiritual. Quais certos
encarregados dos serviços públicos que adiam indefinidamente determinadas
providências de interesse coletivo, em virtude da ausência de um selo minúsculo,
pessoas existem que, por bagatelas, abandonam grandes oportunidades de união
com a esfera superior.
Ninguém ignora o lado útil das
convenções. Se fossem totalmente imprestável, o Pai não lhes permitiria a
existência no jogo das circunstâncias. São tabelas para a classificação dos
esforços de cada um, tábuas que designam o tempo adequado a esse ou àquele
mister; todavia, transformá-las em preceito inexpugnável ou em obstáculo
intransponível, constitui grave dano à tranqüilidade comum.
A maioria das pessoas atende-as,
antes da própria obediência a Deus; entretanto, o Altíssimo dispôs todas as organizações
da vida para que ajudem a evolução e o aprimoramento dos filhos.
O próprio Planeta foi edificado por
causa do homem.
Se o Criador foi a esse extremo de
solicitude em favor das criaturas, por que deixarmos de satisfazer-lhe os
divinos desígnios, prendendo-nos às preocupações inferiores da atividade
terrestre?
As convenções definem, catalogam,
especificam e enumeram, mas não devem tiranizar a existência. Lembra-te de que
foram dispostas no caminho a fim de te servirem. Respeita-as, na feição justa e
construtiva; contudo, não as convertas em cárcere.
CONTINUA AMANHÃ
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