MOMENTO DE REFLEXÃO
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Drogas lícitas
São
alarmantes as notícias que chegam diariamente sobre os altos índices de
mortes causadas pelas drogas, chamadas lícitas.
Só no
Brasil, as estatísticas mostram que cerca de 80 mil pessoas morrem por ano
vitima por doenças relacionadas ao tabaco. Isso equivale a aproximadamente 10
óbitos por hora.
Outra
droga que tem ceifado milhares de vidas é o álcool.
Face a
tudo isso nós nos questionamos o que pode ser feito para deter ou, pelo
menos, para diminuir essa trágica realidade.
Todavia,
antes de encetar qualquer campanha de erradicação desses males, precisamos
localizar as suas nascentes.
E para
tanto é necessário que voltemos o olhar para dentro dos nossos lares.
É de
dentro de um lar que todos saímos. E é dentro do lar que recebemos as
primeiras lições, de vida ou de morte.
Enquanto
os pais não se conscientizarem de que são, a maioria das vezes, os
responsáveis pelos hábitos infelizes dos seus filhos, não haverá campanha que
resulte eficiente.
Enquanto
nós pais não deixarmos de jogar a culpa nos amigos, nas más companhias, nas
indústrias de tabaco e de bebidas alcoólicas, não resolveremos o problema.
Pesquisas
mostram que grande parte dos adolescentes se iniciam nas chamadas drogas
lícitas, porque têm o exemplo dentro do próprio lar, levados pela curiosidade
e provar o que os pais provam e aprovam.
Quantas
vezes não observamos os filhos pequenos juntar o toco de cigarro que um dos
pais joga no chão e levá-lo à boca tentando imitar os adultos?
A quem
culpar, nesse caso?
À criança,
que é imitadora por excelência, ou aos adultos, que sabem o que estão
fazendo?
Mais
tarde, quando o filho já sabe falar e os pais tentam reprimi-lo, ele
simplesmente responde: Se você faz, por que é que eu não posso?
Nessa
situação, os pais não têm autoridade moral para evitar que o filho fume ou
beba, pois são lições vivas dos vícios.
Todavia,
há pais que não fumam nem bebem e os filhos, apesar disso, se iniciam nessas
drogas.
Talvez
seja porque percebem o vizinho ou os colegas que, por sua vez, exemplificam e
despertam a curiosidade. Nesse caso, os pais podem e devem envidar esforços
para esclarecer os filhos dos malefícios de tais hábitos, através do diálogo
amigo e fraterno.
Devido aos
alarmantes índices de desgraça que essas drogas lícitas têm proporcionado aos
nossos corações, vale a pena meditarmos, com sinceridade, sobre a campanha de
erradicação efetiva desses males, e iniciá-la desde agora, começando por nós
mesmos.
* * *
Seu filho
é um Espírito encarnado e, como tal, traz consigo hábitos adquiridos ao longo
das existências.
Hábitos
felizes ou não, que você deverá perceber através do convívio e lutar por
modificar os maus e fortalecer os bons. Isso é educação.
Não
duvidemos! As Leis Divinas, que estão escritas em nossa consciência
perguntarão: O que fizestes dos filhos confiados à vossa guarda?
Preparemo-nos
para responder o melhor: Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance.
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