PRISÃO
Emmanuel
Emmanuel
Mentalizemos a criatura recolhida à prisão para relacionar-lhes os aflitivos
problemas.
Quase sempre chora sem lágrimas sob o azorrague do remorso a zurzir-lhe o
espírito, arrependendo-se, tardiamente, da culpa que poderia ter evitado a preço de
complacência.
Dia e noite, o relógio assinala-lhe os instantes amargos que se acumulam em
cristalizações de angústia que, freqüentemente, raiam no desespero.
Padece doloroso banimento social, em compulsória distância daqueles que
mais ama.
Recebe surpresas ingratas na abjeção a que se vê relegada, seja na
companhia dos elementos inferiores que lhe partilham a penitência ou na hostilidade
daqueles que se lhe erigem, por inimigos sorridentes do cárcere.
Além de tudo, porém, é constrangida a perder os patrimônios do tempo, de
vez que a reclusão lhe subtrai preciosas oportunidades de aprimoramento e progresso.
No símbolo, encontramos a posição aviltante que Jesus, por Divino Médico,
procurou conjurar em nosso favor, exortando-nos ao perdão sem limites, porque, em
verdade, malquerença e ressentimento, não são mais que perigosa enxovia mental,
impedindo-nos a livre assimilação dos bens que a vida nos oferece, segregando-nos em
algemas fluídicas que de enfermidade e de treva, entre as quais, muita vez, apressamos
o passo da morte prematura.
Não contes ofensas e chagas, pedradas e cicatrizes.
Recorda que em tudo somos acalentados pelo amor incessante da Providência
Divina e sigamos adiante, lembrando-nos de que, além da noite, o Sol brilha sem
sombra, por mensagem de Deus, bradando a plenos Céus, a vitória da luz.
Se tudo é desespero e conturbação, onde te encontras,
compadece-te ainda, ampara e espera, sem reclamar.
Perversidade e crítica expressam aridez e secura capazes de arruinar-te a esperança.
problemas.
Quase sempre chora sem lágrimas sob o azorrague do remorso a zurzir-lhe o
espírito, arrependendo-se, tardiamente, da culpa que poderia ter evitado a preço de
complacência.
Dia e noite, o relógio assinala-lhe os instantes amargos que se acumulam em
cristalizações de angústia que, freqüentemente, raiam no desespero.
Padece doloroso banimento social, em compulsória distância daqueles que
mais ama.
Recebe surpresas ingratas na abjeção a que se vê relegada, seja na
companhia dos elementos inferiores que lhe partilham a penitência ou na hostilidade
daqueles que se lhe erigem, por inimigos sorridentes do cárcere.
Além de tudo, porém, é constrangida a perder os patrimônios do tempo, de
vez que a reclusão lhe subtrai preciosas oportunidades de aprimoramento e progresso.
No símbolo, encontramos a posição aviltante que Jesus, por Divino Médico,
procurou conjurar em nosso favor, exortando-nos ao perdão sem limites, porque, em
verdade, malquerença e ressentimento, não são mais que perigosa enxovia mental,
impedindo-nos a livre assimilação dos bens que a vida nos oferece, segregando-nos em
algemas fluídicas que de enfermidade e de treva, entre as quais, muita vez, apressamos
o passo da morte prematura.
Não contes ofensas e chagas, pedradas e cicatrizes.
Recorda que em tudo somos acalentados pelo amor incessante da Providência
Divina e sigamos adiante, lembrando-nos de que, além da noite, o Sol brilha sem
sombra, por mensagem de Deus, bradando a plenos Céus, a vitória da luz.
Se tudo é desespero e conturbação, onde te encontras,
compadece-te ainda, ampara e espera, sem reclamar.
Perversidade e crítica expressam aridez e secura capazes de arruinar-te a esperança.
Emmanuel
Não ouvides que todos os perseguidores da luz são habitualmente enfermos
do espírito acomodados ao mal.
Muitos trazem no peito o vulcão do ódio, exalando os fluidos comburentes
do fogo devorador que lhes consome a vida, a se enovelarem, pouco a pouco, nas teias
da loucura, quando o crime não lhes colhe a existência; outros, transportam no coração a
chaga da cobiça ou da inveja a verminar-lhes o seio e ainda outros se abismam nos
labirintos da ambição desregrada, abrindo para si mesmos a cova de dor, a que descerão
para a bênção expiatória ...
Outros muitos, sofrem, no imo d’alma, a infestação do vício que os
transforma em presa fácil dos empreiteiros da sombra e quase todos padecem na própria
mente o assalto da ignorância em que se fazem, desavisados , instrumentos soezes da
miséria e da insânia em verdadeiro flagelo público.
Renteando com eles – pobres irmãos nossos que elegeram para si próprios
a condição penosa de detratores – trata-os por doentes necessitados de socorro e
medicamento.
Conhecendo-os, de perto, lembrou Jesus no monte a bem-aventurança
reservada no mundo aos que exerçam o perdão e a misericórdia.
E, é ainda por esse motivo que, à última hora, circulando por eles, nos
tormentos da cruz, o Senhor recomendou-os à Tolerância Divina, e, ao invés de aceitarlhes
injúrias e desafios, preferiu segregá-los no hospital da oração.
Observa o mundo ao redor de teus passos e perceberás, na
desigualdade das situações, a Justiça Divina a expressar-se com a perfeição da
sabedoria e do amor.
CONTINÚA AMANHÃ
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