Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
A natureza atribui tudo a si, em proveito seu peleja a porfia.
A
graça, porém, atribui tudo a Deus, de quem tudo dimana como de sua
origem; nenhum bem atribui a si com arrogante presunção, não questiona,
nem prefere a sua opinião à dos outros, mas em todo juízo e parecer se
sujeita à sabedoria eterna e ao divino exame.
A natureza deseja saber
segredos e ouvir novidades, quer exibir-se em público e experimentar
muitas coisas pelos sentidos; deseja ser conhecida e fazer aquilo donde
lhe resultem louvor e admiração.
A graça não cuida de novidades e
curiosidades, porque tudo isso nasce da corrupção antiga, pois nada há
de novo e estável sobre a terra.
Ensina, pois, a refrear os sentidos, a
evitar a vã complacência e ostentação, a ocultar humildemente o que
provoque admiração e louvor, busca em todas as coisas e ciências
proveito espiritual e a honra e glória de Deus.
Não quer que a louvem,
nem às suas obras, mas que Deus seja bendito em seus dons, que ele
prodigaliza a todos por mera bondade. (Dos diversos movimentos da
natureza e da graça)
Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.
Mas isso só você saberá entender.
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