sexta-feira, 31 de agosto de 2012

MOMENTOS DE MEDITAÇÃO LIVRO DE DIVALDO FRANCO


            
   
                    MOMENTOS DE MEDITAÇÃO

DIVALDO PEREIRA FRANCO
Pelo espírito Joanna de Ângelis



 

A vida moderna, rica de divertimentos e pobre de Espiritualidade, arrasta o homem para o exterior,para os jogos dos sentidos, em detrimento da harmonia que lhe deve constituir a base para quaisquer outrasrealizações, sem a qual ruem todas as suas construções, sempre efêmeras na sua realidade aparente.
 
Sucessivas ondas de alucinados são jogadas nas praias do mundo, logo seguidas pelas dos deprimidos,ansiosos, insatisfeitos como a denunciar a falência dos valores ético-morais do momento e das ambiçõestecnológicas que não felicitaram a criatura humana.
 
O descalabro e o absurdo campeiam, à solta, ao lado da corrupção de todo matiz, desenfreada, conspirandocontra os ideais de nobreza, de justiça e de harmonia da Vida.
 
Há uma vaga imensa de descrença do homem pelo homem e uma terrível indiferença pelo amanhã,
arrojando os indivíduos na corrente do desespero público ou mal controlado em ameaça crescente contraa cultura, a civilização, a família, o matrimônio, o amor...
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É verdade que surgem, na grande noite, estrelas luminíferas, diminuindo a trágica sombra, numademonstração de que o amor é imbatível e o bem jamais será asfixiado nas malhas espessas do mal.
 
Constituem portos de abrigo, ao mesmo tempo, tornam-se bússolas que apontam o rumo, chamandogrande número de indivíduos a uma mudança imediata de comportamento mental e moral.
 
Corporificando-se, no mundo, suas vozes convidam à razão, à reflexão e demonstram a excelênciada paz e os bens que esta propicia a quem se lhe deixa penetrar.
 
Já não há outra alternativa: a paz ou o desespero!
 
Por intuição e lógica, o homem sente que está destinado à grandeza, para a qual avança.
 
Os impedimentos atuais são-lhe desafios que lhe cumpre vencer, e o logrará com algum esforço ededicação.
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Este pequeno livro, que não acrescenta muito ao que já se escreveu sobre o assunto, é mais umacontribuição para aqueles que estejam cansados do nadaísmo e anelam pela renovação íntima, passo inicialpara lograrem a harmonia.
 
São momentos de meditação.
 
Não são regras adrede estabelecidas.
 
Nem exercícios de maceração ou sacrifício.
 
São colocações, simples e oportunas, de fácil aplicação e imediatos resultados positivos.
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Apresentamos esta modesta Obra, neste dia, homenageando “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec,que foi publicado, em Paris, e surgiu como diretriz de segurança e felicidade, a 18 de abril de 1857.
 
Augurando ao caro leitor a paz que necessita, rogamos a Jesus que nos abençoe e nos faça felizes.
 
Salvador, 18 de abril de 1988.
Joanna de Ângelis

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