sábado, 16 de junho de 2012

RAMBO UM GRANDE AMIGO - Livro de Haroldo Freitas

CONTINUAÇÃO

 peso, ela agachou-se. 
Ele veio até mim e começou a latir, como querendo dizer: 
- Amigo, preciso de sua ajuda. Ela não aguenta o meu peso. 
Entendo o seu pedido, falamos com absoluta certeza de que ele, também, entendia-nos. 
- OK amigo. Vamos ver como poderemos ajuda-lo. 
Seguramo-la por baixo, levantando a sua traseira e, depois de algumas tentativas, o Rambo conseguiu concretizar o cruzamento. 
No dia seguinte, um domingo e com a experiência do dia anterior, foi mais fácil ajudar o nosso amigo. 
O segundo fato extraordinário aconteceu com uma cadela virgem, da mesma raça e, também, bem menor que o Rambo. 
Nesta ocasião o Júnior estava com dois anos. 
Devido o tamanho da cadela, oferecemos o Júnior, entretanto, o dono da mesma só queria que ela cruzasse com o Rambo. 
Acertamos para trazê-la no sábado, pois, neste dia estávamos em casa. 
No dia programado, logo cedo, ele a deixou, ficando de passar a tarde para apanhá-la. 
Primeiramente colocamos o Junior, que apesar de ser 13 Um pouco maior, cruzou normalmente, sem ajuda externa. 
Depois, apesar dos protestos do Júnior, colocamos o Rambo, que, com a nossa ajuda, também cruzou. 
No final da tarde, quando o dono veio busca-la, os três estavam bastante exaustos. 
Ela avisou que no outro dia, logo cedo, a traria novamente. 
Todavia, isto não aconteceu. 
Alguns dias depois, o encontramos na rua e ele disse que não havia retornado, no domingo, por que a cadela havia sangrado muito, sendo necessário leva-la ao veterinário, onde foi feita uma pequena cirurgia na vagina, tomando cinco pontos. 
Disse, também, que quando ela parisse entraria em contato conosco. 
Depois deste dia não o vimos mais, portanto, não sabemos quem foi o pai, o Rambo ou o Júnior. 
Talvez, só com exame de DNA. 

O primeiro banho, de mar, do nosso amigo, conosco, foi na Praia da Ribeira. 
Nesta ocasião, encontrava-se em nossa casa, passando uns dias, o filho de um casal amigo, residente em Cacha Prego, localidade situada na Ilha de Itaparica. 
O Raimundinho era um menino de pequena complexão física, aparentando ter, no máximo, nove anos, embora já tivesse feito doze. 

CONTINUA AMANHÃ

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