sexta-feira, 15 de junho de 2012

RAMBO - UM GRANDE AMIGO - Livro de Haroldo Freitas


CONTINUAÇÃO 

 Estas foram as três únicas ocasiões que o vimos agressivo contras as pessoas. 
A nossa vida prosseguia normalmente, porém, agora com a presença de nosso grande amigo. 
Saíamos para o trabalho pela manhã e retornávamos no final da tarde e ele, sempre, esperando-nos na porta. 
Quando abríamos a porta ele pulava em cima, cheirando e lambendo, como se estivesse dando-nos as boas vindas. 
Com uns dois meses que estava conosco, aprendeu a reconhecer o som do motor do nosso carro e era só aproximarmos de casa que ele começava a latir.
Sempre quando saíamos a passeio, ele nos acompanhava, aliás, nestas ocasiões, era o primeiro a entrar no carro. 
 Foram dias, meses, anos maravilhosos que passamos juntos. 
Em 27 de setembro de 1994, o nosso amigo tornou-se pai de quatro filhotes. 
Duas fêmeas e dois machos. 
Nasceram pretos com algumas manchas brancas, como a mãe. 
Somente um macho nasceu totalmente preto, o qual ficou conosco, onde se encontra até hoje. 
Colocamos o nome de Rambo Jr., porém, tornou-se conhecido como Junior. 
Trata-se de um cachorro um pouco diferenciado dos demais de sua raça, pois embora não tenha crescido como o pai, o focinho é grande e grosso, como o do nosso amigo. Sobre os acasalamentos do Rambo, aconteceram dois fatos incomuns. 
No cruzamento com a mãe do Junior ocorreu o seguinte. 
Tratava-se de uma cadela da mesma raça, com pelos e algumas manchas brancas, porém, era pequena, mais ou menos com 40 cm de altura e, no máximo, pesava 12 kg. 
O Rambo, nesta oportunidade, estava pesando 35 kg. 
Em um sábado, pela manhã, o dono da cadela a trouxe para o cruzamento. 
Colocamos os dois na cobertura de nosso apartamento, conforme informações do dono da cadela, ela já tinha dado cria por duas vezes e deveríamos deixa-los a sós. 
Acertou que passaria no final da tarde para apanhá-la. 
Assim sendo, os deixamos e descemos. 
Depois de aproximadamente duas horas, o nosso amigo desceu e chegando ao nosso lado começou a latir. 
Quando levantamos do sofá ele correu para a escada e subiu para a cobertura. 
Voltamos a sentar-nos. 
Menos de dois minutos ele desceu novamente e começou a latir. 
Isto se repetiu por quatro vezes, quando, então, resolvemos acompanha-lo. 
Quando ela o viu, colocou-se em posição receptiva, e tão logo ele subiu em sua costa, não suportando o seu 

CONTINUA AMANHÃ

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