CONTINUAÇÃO
Pulava e lambía-nos.
Os seus olhos brilhavam de alegria.
Porém, apesar de tanta festa, notamos que ele olhava, constantemente, para a porta da rua.
Como não tinha feito qualquer necessidade fisiológica, desde o momento que nos encontramos, resolvemos levá-lo para dar uma volta na rua.
Para nossa surpresa, logo ao sair do portão do prédio, ele deu uma prolongada urinada, aproximadamente, de trinta segundos.
Andamos alguns metros e abaixou-se e obrou.
Ainda estava com desarranjos intestinais.
Demos uma volta na quadra e voltamos para casa.
Ao entrarmos encontramos a Graça preparando o café.
Depois da festa feita pelo Rambo ao encontrá-la, falei:
- Você sabe por que o Rambo estava fazendo barulho ontem a noite?
-
Acho que estava sentindo a nossa falta – respondeu.
- Em parte, talvez, tenha sido isso, porém, acho que o motivo principal foi a necessidade fisiológica.
Tão logo saímos na rua, ele urinou e defecou em grande quantidade e, tem mais, está com problema estomacal.
- Coitadinho, deve ter passado uma noite horrível.
-Porque não fez no jornal que colocamos no banheiro?
- Provavelmente por que foi ensinado a não fazer as necessidades fisiológicas dentro de casa.
Como não temos quintal, teremos que levá-lo, pela manhã e a tarde, para dar um passeio na rua.
Mas, isso, sem dúvida alguma, será um prazer para nós.
Hoje, encontramos algumas pessoas, fazendo cooper na orla, que admiraram o tamanho e a beleza dele.
- Pela manhã não haverá problema, mas, a tarde, quando atrasarmos no serviço, ele ficará apertado.
- Uma vez ou outra, acho que não haverá problema.
-Hoje, por diversos motivos, ele estava bastante apertado, porém, conseguiu esperar até amanhecer.
-É isso mesmo.
-Nunca chegamos após as 20 horas.
-Vou providenciar um remédio para dor de barriga.
-Vamos Rambo tomar remédio para ficar bom.
Parecendo entender as nossas palavras, ele a seguiu até o banheiro, onde ela deu o remédio.
Enquanto tomávamos café e, posteriormente, trocávamos de roupa, o nosso gato, o Pelé, e o nosso hóspede conheceram-se e fizeram amizade.
Ao sairmos para o trabalho, por precaução, prendemos o Pelé no quarto e o deixamos solto no apartamento.
CONTINUA AMANHÃ
Nenhum comentário:
Postar um comentário