terça-feira, 12 de junho de 2012

RAMBO UM GRANDE AMIGO - LIVRO DE HAROLDO FREITAS

CONTINUAÇÃO 

Quando abrimos a porta, o nosso novo amigo foi o primeiro a entrar, parecia que estava acostumado a passear de carro ou não queria ser esquecido. 
O retorno foi prazeroso. 
O nosso amigo não parava de fazer festa, hora com um, ora com outro. 
Não ficava quieto. 
Sempre o acariciando, ficávamos a pensar e a perguntar a nós mesmos, o que fazia aquele Cachorro tratar-nos daquela maneira, com muito amor e alegria, se nunca nos tinha visto? 
Talvez fosse carência afetiva, por ter passado aqueles dias amarrado no quintal ou, quem sabe, já éramos conhecidos de outras encarnações. 

Chegando em nosso apartamento, de imediato, tínhamos três problemas a resolver, ou seja. 

1) O que dar para ele comer? 
2) Como deixa-lo solto junto com o gato que já criávamos? 
3) Qual o nome que daríamos a ele? 
Será que aceitaria um novo nome? 

Depois de conversamos entre nós, resolvemos o seguinte. 

1) Como ele não se dera bem com a comida caseira, da nossa amiga, provavelmente, por tratar-se de um cão de raça, estava acostumado com ração. 
Porém, como já era noite, só poderíamos adquiri-la no dia seguinte e, para aquela noite, providenciamos carne moída com arroz, sem qualquer tempero, inclusive sal. 
2) Para aquela primeira noite, resolvemos deixa-lo amarrado, junto ao banheiro, até acostumar-se com o gato. 
3) De comum acordo, devido ao seu porte físico, escolhemos o seu nome: “RAMBO”. 
E, para nossa surpresa, ao chama-lo por este nome, ele atendeu e veio correndo até nós. 
Acreditamos ser este o seu verdadeiro nome. 
Por volta de meia noite, despedimo-nos do nosso amigo e fomos para o nosso quarto. 
Durante a madrugada ouvimos os seus grunhidos, que demonstravam alguma necessidade que ele estava sentindo. 
Imaginamos que os seus lamentos eram devido estar preso e longe de nós. 
Precisávamos resolver este problema, para que, na noite seguinte, ele pudesse dormir tranquilamente e nós também. 
Na manhã seguinte, logo cedo, por volta das 5:30 hs, levantamos e fomos soltá-lo. 
Vocês não podem imaginar a alegria demonstrada por ele ao ver-nos. 

CONTINUA AMANHÃ

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