quarta-feira, 18 de abril de 2012

AMOR E VERDADE - LIVRO DE CHICO XAVIER - CAPITULOS 11 A 15

CONTINUAÇÃO

CAPÍTULO 11

Maria Helena Marcondes

Vovó Maria me conduziu, então, à nossa casa e vi que se a senhora não via mais e, porque eu chorasse, me recordo de que o seu pensamento foi atraído para um retrato meu e ouvi as preces encharcadas de lágrimas por minha causa.....
Agradeço, Mamãe.
Agradeço ao seu carinho e ao seu carinho de meu pai por todas as bênçãos com as quais acendem sinais luminosos em meu novos caminhos.
Continuemos todos juntos Guardamos a senhora e meu pai Jacy nos próprios braços que continuam fortes como sempre, peço-lhes de novo para que me abençoem ao mesmo tempo que lhes entrego todo o meu coração de filho reconhecido.
Laerte Assyrio Chaves Celebramos aqui um nascimento novo.
É uma espécie de primavera que renasce do inverno, essa emoção, feita de júbilo e lágrimas, que sentimos.
A morte é comparável ao frio que entorpece, no entanto, quem nos privará do sol no amanhecer? Dessa alvorada nova que se nos represa dentro d'alma por chuva de esperança, venho eu para agradecer...
Em razão disso, peço-lhes para que aceitemos, na prece, a transformação de tudo o que venha a ser sofrimento em nós na alegria que Deus nos permite usufruir no reencontro.
Papai querido e querida Mãezinha, estamos gratas.
Maria Célia e eu por tudo quanto fazem mentalizando-nos no amor que transmitem aos nossos irmãos de jornada evolutiva.
Esses cobertores que ofertam aos irmãos expostos ao frio, nos aquecem de milagroso calor e esses recursos com que procuram melhorar a alimentação de tantos companheiros no mundo, nos atingem por energias nutrientes que nos conferem mais amplo equilíbrio na vida Espiritual.
Maria Helena Marcondes



CAPÍTULO 12

Avelino Ginjo

Querido papai Djayr e querida mãezinha Doralice.
Deus nos abençoe.
Vocês dois desejam tanto as minhas notícias e o meu desejo é tamanho, no sentido de abraçá-los, que não resisti e solicitei os bons ofícios da vovó Emília para vir encontrá-los.
Felizmente, vou indo bem.
As preces e vibrações do meu avô Antenor, de minha avó Laura e meu avô João me restauraram a vontade de trabalhar e continuar em grupo de serviço, a fim de não ser muito peso morto na proteção de nossos muitos amigos...
Escolhi a enfermagem, porque os irmãos doentes são meus professores de paciência e coragem.
Junto deles, aprendo lições que não seria possível receber na posição maior lapidada que os pais queridos me deram com tanto amor.
Mãezinha Doralice, papai Djayr, quando puderam, visitem as enfermarias dos enfermos indigentes dos hospitais.
É possível que me encontrem lá, junto a um coração materno que morre no esquecimento dos filhos e netos a que deu o próprio coração.
Pais queridos, muito obrigada pelo amor com que me cultivam a memória e muito obrigada por serem gente de Deus, de coração aberto à beneficência.
Denisa Freire Valença Querida Lídia.
Deus nos proteja.
Venho ao seu encontro com o objetivo de agradecer ao seu carinho de companheira, o tesouro de amor o que recebi de sua dedicação, com o mínimo de recursos para retribuir...
Avelino Ginjo



CAPÍTULO 13

Avelino Ginjo

Querida, não julgue na morte do corpo qualquer expressão de esquecimento.
Lembro-me das menores minudências de nosso convívio e a memória está quase fixa nas preces que formulo do Mais Alto, rogando bênçãos de paz e saúde, tranquilidade e alegria para você e nossos queridos filhos.
Sei que retornei à Vida Verdadeira quase que de improviso e quero manifestar-lhe a minha gratidão pelo devotamento e serenidade com que você me auxiliou a normalizar os problemas, que fui constrangido a deixar sem a devida solução.
Creia que a sua família, igualmente minha pelo coração, me acolheu com a ternura de antigo parentesco.
A sua querida avó Ana, se fez minha segunda mãe e seu pai Manoel Coelho tem sido para mim um apoio de valor inexcedível.
Felizmente, as dificuldades foram passando e preciso dizer que a sua coragem, muitas vezes, foi a minha resistência para que o meu reajuste à vida nova se processasse com segurança.
Querida Lídia, não posso ser mais extenso.
Amigos que me auxiliam convidam-me a observar a minha ficha de tempo e devo terminar.
Muito carinho aos filhos sempre queridos e guarde em seu coração a confiança total e o invariável amor de todos os instantes, do esposo e companheiro que vive ao seu lado, pelos fios do pensamento.
Gratidão e afeto constantes do esposo sempre seu,
Avelino Ginjo



CAPÍTULO 14

Sérgio Tadeu Rodrigues Bacci

O meu avô Rodolfo me assistiu no despertar aqui, em novo campo de experiência, no qual ainda me reconheço abatido e sem muita coragem para recomeçar.
Do que me sucedeu, não consigo rememorar minudências.
É muito difícil pensar com cérebro que observo completamente novo, aquilo que nos marcou o cérebro-vestimenta em que julgávamos estivesse o centro da própria vida.
Apesar de minha câmara lenta na memória para enumerar pessoas e fatos, não estou ainda tão tomado de amnésia que possa esquecer o desgosto que lhes dei estragando-lhes o Natal.
Perdoem-me.
De todos os meus, creio que o mais inconformado sou eu mesmo, conquanto esteja disciplinado pelas preces de minha avó Magdalena que me ensina, de novo, as orações da infância para ser uma criatura nova.
Minha avó deve ter razão porque esse bálsamo da confiança em Deus me retempera as energias.
O vovô Rodolfo e a vovó Magdalena me revigoram as energias, quanto isso se lhes faz possível e estou melhorando.
Estamos juntos como sempre.
Nessa certeza me baseio para rogar-lhes calma e coragem.
Continuem, por favor, a me lembrarem nas orações, pois isso me faz grande bem.
Diz a você Magdalena que já me exterminei o bastante para que me compreendam.
Voltarei melhorado, alguns dias com a Bênção de Deus.
Peço-lhes sorrir para a vida e confiem sempre em Deus, fazendo o melhor que pudermos o que devamos fazer.
Sérgio Tadeu Rodrigues Bacci


CAPÍTULO 15

Liane Helena Anéas de Paula

Querida mãezinha Neuza e querido papai José Wair.
Estamos unidos com a esperança de todos os dias.
Mamãe Neusa, já sei o que você está sentindo...
Saudades iguais às minhas.
Felizmente, existe a palavra por recurso de intercâmbio.
E é nesse prodígio que se alinha no alfabeto, que preciso dizer-lhe que a nossa comunhão é incessante.
Quem define semelhante simbiose? Onde viverá saudade sem esperança? Onde a dor sem o grande momento de alegria? Escrevo a você meu pai, consequentemente ao querido Ju, imaginado que o bordado das letras assemelha-se a uma fonte.
A corrente cristalina surge num coração para desaguar no outro...
Pergunto a mim própria, onde estará o céu das religiões, senão a presença daqueles que mais amamos? Mãezinha Neusa e papai José Wair, recebam com o Ju muitos beijos da filha e irmã, que lhes traz a certeza de nossa união imperecível.
União completa de amor e conservada sempre nas muita saudades da
Lika
Liane Helena Anéas de Paula

CONTINUA AMANHÃ





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