sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SINAL VERDE - Livro de CHICO XAVIER - Parte 08

CONTINUAÇÃO

26. Em Torno da Felicidade

Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.
Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de repa-ração desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade.
Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

27. Perante os Outros

Nunca desestime a importância dos outros.
Frequentemente só pensamos na crítica com que os outros nos possam alvejar, esquecendo-nos de que é igualmente dos outros que recebemos a força para viver.
O auxílio ao próximo é o seu melhor investimento.
Valorize os outros, a fim de que os outros valorizem você.
Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus.
Se a solidão valesse, as Leis de Deus não fariam o seu nasci-mento na Terra entre duas criaturas, convertendo você em tercei-ra pessoa para construir um grupo maior.

28. Modos Desagradáveis

Manejar portas a pancadas ou pontapés.
Arrastar móveis com estrondo sem necessidade.
Censurar os pratos servidos à mesa.
Sentar-se desgovernadamente.
Assoar-se e examinar os resíduos recolhidos no lenço, junto dos outros, esquecendo que isso é mais fácil no banheiro mais próximo.
Bocejar ruidosamente enquanto alguém está com a palavra.
Falar como quem agride.
Efusões afetivas exageradas, em público.
Interromper a conversação alheia.
Não nos esqueçamos de que a gentileza e o respeito, no trato pessoal, também significam caridade.

29. Temas Importunos

Doenças.
Crimes.
Intrigas.
Crítica.
Sarcasmo.
Contendas domésticas.
Desajustes alheios.
Conflitos sexuais.
Divórcios.
Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.
Racismo.
Preconceitos sociais.
Divergências políticas.
Atritos religiosos.
Auto elogio.
Carestia da vida.
Males pessoais.
Lamentações.
Comparações pejorativas.
Recordações infelizes.
Reprovação a serviços públicos.
Escândalos.
Infidelidade conjugal.
Pornografia.
Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.
Anedotário inconveniente.
Histórias chulas.
Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivo de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.

CONTINUA AMANHÃ

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