sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

SINAL VERDE - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 01

Francisco Cândido Xavier

Sinal Verde

Pelo Espírito
André Luiz


Conteúdo resumido

Um dos maiores sucessos da literatura espírita dos últimos anos, este é um manual de conduta moral. São 50 orientações sobre nossas atitudes do dia-a-dia, para auxiliar-nos na nossa convivência em família, no trabalho e na sociedade em geral. São pequenos detalhes de conduta que às vezes nos passam des-percebidos, mas que são de grande importância para a nossa paz interior, além de servirem de exemplo de respeito e solidariedade aos nossos semelhantes.
O Anjo Mudo
Este novo livro de André Luiz é um manual de trânsito moral. Se no trânsito material das ruas e das estradas o sinal verde tem hora certa de acender-se, no trânsito moral do espírito se pode permanecer sempre certo. Não dependemos, em nosso íntimo, de um sinaleiro exterior, mas da nossa própria vontade. E o sinalei-ro da vontade não é manobrado por um guarda, mas por um anjo mudo.
Os críticos do Espiritismo, entre eles alguns espíritas, censu-ram o livre trânsito das mensagens mediúnicas, sustentando que devíamos acender o farol vermelho para o excesso de mensagens moralizantes. A moral é um freio e por isso mesmo sempre in-comodou os que gostam de viver à solta. Mas o freio da moral funciona nos recessos da consciência e uma consciência sem freios é pior que um furacão.
André Luiz é uma permanente resposta a esses críticos. Seus livros não são moralizantes num sentido vulgar, superficial. Suas páginas revelam as engrenagens ocultas da verdadeira moral e nos ensinam a utilizá-las. Em “Sinal Verde” temos uma prova disso. Quem ler este livro com atenção, pesando cada uma de suas frases, meditando cada uma de suas mensagens, verá que estamos diante de um verdadeiro técnico do trânsito moral. Ele não prega, ensina. Não faz sermões, adverte. E sua linguagem é concisa e direta como as flechas do trânsito.
Num de seus muitos ensinos deste livro, encontramos a frase: A humildade é um anjo mudo. E de todo o livro se depreende que é esse anjo o guarda de trânsito de nossas relações no lar, na rua, na oficina ou no escritório, no campo ou no laboratório. É ele, o anjo mudo da humildade, quem mantém sempre aberto o sinal verde da felicidade em nossa passagem pelas ruas e estra-das da Terra.
Nesta hora de subversão de todos os valores do espírito e da cultura, quando os guardas de trânsito são obrigados a manter aceso por toda parte o sinal vermelho, André Luiz nos ensina a conservar aberto o sinal verde da esperança e da confiança em Deus, sob as asas protetoras do anjo mudo da humildade.

Silenciemos o mal em nós mesmos e a voz do bem se fará ouvir em toda a Terra.

Sinal Verde (Emmanuel)
Todos sabemos da necessidade de paz íntima - da paz que nos patrocine a segurança. Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio.
Vasto mar de vibrações permutadas, emitimos forças e rece-bemo-las. O pensamento vive na base desse inevitável sistema de trocas. Queiramos ou não, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das idéias criadas por nós mesmos. Daí o imperativo de compreensão, simpatia, aprovação e apoio de que todos carecemos, para que a tranqüilidade nos sustente o equilíbrio a fim de que possamos viver proveitosamente.
Instado por amigos, presentemente domiciliados na Terra, a escrever sobre o melhor processo de angariar vibrações favorá-veis, de modo a que se lhes facilite a caminhada nas vias da reencarnação, André Luiz nos oferece este livro.
Fruto das observações de um companheiro desencarnado, ho-je cultor da medicina do espírito, encontramos neste volume abençoada série de respostas a perguntas inarticuladas de quan-tos estagiam no internato da experiência física, indicando rumo certo na viagem do cotidiano. Livro comparável a precioso for-mulário de receitas preventivas na garantia da saúde interior. Ensaio de imunologia da alma. Vacinação espiritual contra a queda nos complexos de culpa, dos quais nunca se sabe com que espécie de angústia, desequilíbrio, doença ou depressão se vai sair.
Como atravessar as estradas do mundo, começando da pró-pria casa, até as eminências das nossas relações uns com os ou-tros, nas quais somos naturalmente induzidos às mais profundas observações para assumir atitudes certas? Como adquirir a paz necessária, a fim de vivermos servindo à utilidade e rendendo o bem, no bem de todos?
André Luiz recordou, com muita propriedade, as leis do trân-sito que asseguram a ordem e a tranqüilidade nas rodovias do mundo, se devidamente respeitadas, e intitulou este livro com a
expressiva legenda “Sinal Verde”. E lendo-lhes as páginas edi-ficantes ser-nos-á fácil anotar que em cada capítulo encontramos sinais de luz, descortinando-nos caminho claro, como a dizer-nos que se atacamos o princípio do bem ao próximo tanto quanto desejamos o bem para nós mesmos, podemos livremente seguir adiante, guiando o carro da nossa vida para os domínios da ele-vação e do progresso, em paz com os outros e com paz em nós próprios pela força inconspurcável da consciência tranqüila.
Emmanuel
Uberaba, 4 de agosto de 1971.

1. Ao Levantar-se
Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã. Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e oti-mismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias ativi-dades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhe-cendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para com tudo e para com todos a disposição de coo-perar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.

CONTINUA AMANHÃ

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