quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

DESOBSESSÃO - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 06

CONTINUAÇÃO

Manifestação inicial do mentor

Feita a oração inicial, o dirigente e a equipe mediúnica esperarão que o mentor espiritual do grupo se manifeste pelo médium psicofônico indicado.
Essa medida é necessária, porquanto existem situações e problemas, estritamente relacionados com a ordem doutrinária do serviço, apenas visíveis a ele; sendo assim, o amigo espiritual, na condição de condutor do agrupamento, perante a Vida Maior, precisará dirigir-se ao conjunto, lembrando minudências e
respondendo a alguma consulta ocasional que o dirigente lhe queira fazer, transmitindo algum aviso ou propondo determinadas medidas.
Esse entendimento, no limiar do programa de trabalho a executar-se, é indispensável à harmonização dos agentes e fatores de serviço, ainda mesmo que o mentor se utilize do medianeiro tão só para uma simples oração que, evidentemente, significará tranqüilidade em todos os setores da instrumentação.

Consultas ao mentor

Começada a reunião, o dirigente, por vezes, tem necessidade de ouvir o mentor espiritual para o
exame de assuntos determinados.
Freqüentemente, é um amigo que deseja acesso à reunião e que não pode ser acolhido sem a consulta necessária; de outras, é a localização mais aconselhável para as visitas que venham a ocorrer, é a ministração de socorro medicamentoso ou magnético a esse ou aquele
companheiro que se mostre subitamente necessitado de assistência, é a pergunta inevitável e justa em derredor de problemas que sobrevenham no mecanismo da equipe, ou o pedido de cooperação em casos imprevisíveis.
Nessas circunstâncias, o dirigente esperará que o mentor finalize a pequena instrução de início, através do médium responsável, e formulará as indagações que considere inevitáveis e oportunas.

Manifestação de enfermo espiritual (1)

As manifestações de enfermos espirituais irão até o limite de uma hora a uma hora e meia, na totalidade delas, para que a reunião perdure no máximo por duas horas, excluída a leitura inicial.
O Espírito desencarnado em condição de desequilíbrio e sofrimento utiliza o médium psicofônico (ou mais propriamente, o médium
de incorporação), com as deficiências e angústias de que é portador, exigindo a conjugação de bondade e segurança, humildade e vigilância no companheiro que lhe dirige a palavra.
Natural venhamos a compreender no visitante dessa qualidade um doente, para quem cada frase precisa ser medicamento e bálsamo. Claro que não será possível concordar com todas as exigências que formule; no entanto, não é justo reclamar-lhe entendimento normal de que se acha ainda talvez longe de possuir.
Entendamos cada Espírito sofredor qual se nos fosse um familiar extremamente querido, e acertaremos com a porta íntima, através da qual lhe falaremos ao coração.
Neste e nos próximos capítulos são indicadas algumas atitudes naturais dos médiuns psicofônicos em transe.

Manifestação de enfermo espiritual (2)

Os médiuns esclarecedores, pelo que ouçam do manifestante necessitado, deduzam qual o sexo a que ele tenha pertencido, para que a conversação elucidativa se efetue na linha psicológica ideal; analisem, sem espírito de censura ou de escândalo, os problemas de animismo ou mistificação inconsciente que porventura venham a surgir, realizando o possível para esclarecer, com paciência e caridade, os médiuns e os desencarnados envolvidos nesses processos de manifestações obscuras, agindo na equipe com o senso de quem retira criteriosamente um desajuste do corpo sem comprometer as demais peças orgânicas; anulem qualquer intento de discussão ou desafio com entidades comunicantes, dando mesmo razão, algumas vezes, aos Espíritos infelizes e obsessores, reconhecendo que nem sempre a desobsessão real consiste em desfazer o processo obsessivo, de imediato, de vez que, em casos diversos, a separação de obsidiado e obsessor deve ser praticada lentamente; e pratiquem a hipnose construtiva, quando necessário, no ânimo dos Espíritos sofredores comunicantes, quer usando a sonoterapia para entregá-los à direção e ao tratamento dos instrutores espirituais presentes, efetuando a projeção de quadros mentais proveitosos ao esclarecimento, improvisando idéias providenciais do ponto de vista de reeducação, quer sugerindo a produção e ministração de medicamentos ou recursos de contenção em favor dos desencarnados que se mostrem menos acessíveis à enfermagem do grupo.

CONTINUA AMANHÃ

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