domingo, 29 de janeiro de 2012

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 17

CONTINUAÇÃO

atendimento individual, ou seja, após o atendimento coletivo faríamos o individual.
- E quem escolheria os mais necessitados? A senhora sabe que todos querem atendimento especial – perguntou outra médium, a Ivete, também, colaboradora antiga do Centro.
- Esta escolha, ou melhor, classificação, seria feito, criteriosamente, pelo dirigente do trabalho e sempre levando em conta a necessidade e não a vontade do paciente.
- Fiquei satisfeita com os esclarecimentos de D. Beatriz, acho que já podemos fazer a votação – complementou Ivete.
- Meus queridos irmãos, como Presidente da Diretoria do Centro e, principalmente, como amigo, gostaria de fazer um apelo a vocês. Estão presentes vinte e três médiuns, com este número poderemos fazer atendimentos para vinte e três pacientes por vez, o que nos daria mais tempo para atendermos os mais necessitados, individualmente. Portanto, peço a vocês que façam um maior esforço para não faltarem nos dias de desobsessão.
- Sr. Mário para realizarmos esse trabalho precisamos do mesmo número de doutrinadores . Será que contamos com este número? – perguntou D. Mariana.
- Temos mais de trinta doutrinadores na casa e a convocação deles ficará a cargo de D. Beatriz e de todos vocês. Muito bem, já são seis e meia e como acho que todos estão de acordo para iniciarmos, hoje, a nova modalidade de atendimento, vamos arrumar o salão e designar os doutrinadores para o trabalho.
- Vamos, também, colocar quatro ou cinco colaboradores para organizar a entrada dos pacientes para atendimento. Como será a primeira vez que usaremos este novo método, temos que nos precaver de todos os meios para evitarmos qualquer contra tempo - completou D. Beatriz.
Antes de sair, para arrumação do salão, Patrícia chamou D. Beatriz ao lado e perguntou.
- Como está o caso da nora? Convencê-la a vir ao Centro?
- A coisa piorou. A Carol está grávida e não quer dizer quem é o pai. O Meu filho retornou de viagem, não se conforma com a situação, acusa a Cida de não ter sabido educar a filha e ameaçou abandoná-la.
- Cida, por sua vez, trancou a Carol no quarto, incomunicável e disse que, se ela não revelar quem é o pai, para ser providenciado o casamento, se for filho de família em boa situação social, ela a obrigará fazer um aborto. Já imaginou com o a situação está cada vez pior?
- Puxa D. Beatriz a coisa, realmente, se complicou. O que a senhora pretende fazer? Algo tem que ser feito e de imediato, pois, como à senhora acaba de contar, poderá haver um desfecho bem pior.
- Não sei minha filha. Chequei cedo para conversar com você e o Sr. Mário, mas com esta reunião, não foi possível. Gostaria que, depois dos trabalhos, pudéssemos conversar para encontramos um meio de ajuda-los. Na atual situação, acho muito difícil trazer qualquer um deles para participar de uma reunião, aqui no Centro.
- Tenha fé, com a ajuda de DEUS não existe o impossível. Mais tarde conversaremos e, tenho certeza, acharemos uma solução.
- Foram ajudar na preparação para inicio dos trabalhos, que estava preste a ser iniciado.

CONTINUA AMANHÃ

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