A DIVINA TRILOGIA
Emmanuel
A ciência é luz.
A filosofia é trabalho.
A religião é amor.
A luz esclarece.
O trabalho aperfeiçoa.
O amor santifica.
Com a ciência experimentamos.
Com a filosofia concluímos.
Com a religião edificamos.
A luz sem trabalho e sem amor pode reduzir-se à beleza inútil.
O trabalho sem amor e sem luz pode ser mera perturbação.
O amor sem luz e sem trabalho pode converter-se em egoísmo fanático.
A ciência, por isso, é senda do progresso.
A filosofia, por essa razão, é estrada para o conhecimento.
E a religião, por esse motivo, é caminho para a sublimação espiritual.
A luz exalta a inteligência.
O trabalho enriquece a razão.
O amor diviniza o sentimento.
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Com a ciência o homem descobre a casa em que nasceu para a imortalidade, com a filosofia, aprende a viver e com a religião desenvolve as próprias asas que o transportarão à excelsitude imperecível a que se destina.
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Façamos, assim de nosso roteiro espírita, com Jesus, o templo vivo, em que a ciência seja cultivada, em que a filosofia se erga em altar de nosso respeito e em que a religião seja alimento de cada dia em nossos pensamentos, palavras e ações.
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E, alicerçada nessa trilogia de valores universais, estejamos convictos de que faremos de nossa fé o santuário sublime que nos conduzirá do mundo renovado aos Eternos braços de Deus.
ACONTECEU COM ELE
Emmanuel
Aquele que realmente conhecia a si mesmo, passando entre os homens, nunca perdeu de vista o esquecimento incondicional, diante da injúria e da violência.
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Repelido – desculpava.
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Ironizado – compreendia.
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Desprezado – auxiliava sempre.
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Aprisionado – não recorreu à justiça.
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Espancado – abençoava os próprios verdugos.
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Escarnecido – orava em silencio pedindo ao Céu a paz dos perseguidores.
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Condenado à morte sem culpa – esqueceu a suprema afronta.
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E içado à cruz entre salteadores – estendeu o perdão puro e simples, rogando ao Pai Celeste amparasse aos que se Lhe erigiam no monte da crucificação em frios carrascos.
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Tudo isso aconteceu com Ele, o Cristo de Deus e Governador Espiritual do Mundo, coroado de espinhos.
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Entretanto, por Sua serenidade, ensinou aos aprendizes do Seu Evangelho de Redenção, a viverem no mundo com a bênção do amor, a fim de que todos nós, aprendamos, por fim, a ressurgir da morte, não possuídos pela estreiteza de existência nos planos inferiores da carne, mas, sim, possuindo, além túmulo, a alegria triunfante da vida vitoriosa.
CONTINUA AMANHÃ
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