sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

SAUDAÇÃO DO NATAL - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 05

CONTINUAÇÃO

SAUDAÇÃO DE NATAL
Cornélio Pires

Amigo, Deus lhe conceda
Um Natal de Paz Divina
Ao sol da nossa Doutrina,
Nas bênçãos do Amor Cristão.
Que a mensagem do Evangelho
Seja a luz que nos sustente!
Busquemos alegremente
A glória da redenção.

SEXO
Cornélio Pires

Conceito de velho amigo
Que morava em Cascadura:
“Todos teremos na vida
Aquilo que se procura.”

SIGAMOS COM DEUS
Emmanuel

Perdidos no vale das sombras, padecíamos dolorosa cegueira espiritual, quando o Vidente Divino veio até nós, fazendo claridade em nosso caminho para Deus.
O amor e o sacrifício, no trabalho do bem aos semelhantes, foram a senha de seu apostolado.
Não obstante nossos desvios e enfermidades, apesar das trevas em que nos mergulhávamos, não nos considerou imprestáveis para a continuação do Reino Celeste na Terra. Estendeu-nos mãos salvadoras e abriu-nos sublime campo de atividade renovadora.
Por que não imitarmos o exemplo do Mestre, diante dos companheiros temporariamente privados da luz?
O cego não é invalido, nem inútil. É nosso irmão aguardando concurso fraterno, a fim de habilitar-se para mais amplo serviço ao Senhor, à humanidade e a si mesmo.
Ampará-lo é simplesmente dever.
Auxiliemo-lo, assim, a vencer na jornada sombria, seguindo os passos d’Aquele que nos declarou há quase vinte séculos: “Eu sou a luz do mundo- quem me segue não anda em trevas.”

TENTAÇÕES
Emmanuel

O êxito dos falsos profetas, em nossa vida, surge na proporção de falsidade que ainda abrigamos em nosso próprio espírito.
O ouro tenta o homem mas não move o interesse do corvo. Os detritos atraem o corvo mas apenas provocam a repugnância do homem.
Somos tentados invariavelmente de acordo com a nossa própria natureza.
A perturbação não lançaria raízes no solo de nossa alma, se aí não encontrasse terreno adequado.
Não nos libertaremos, assim, das forças enganadoras que nos cercam, sem a nossa própria libertação dos interesses inferiores.
O ouvido que oferece asilo à calúnia, é cultor da maledicência.
A boca que se detém na resposta ao insulto, naturalmente estima a produção verbal de crueldade e sarcasmo.
Quem muito se especializa na contemplação do charco, traz o pântano dentro de si.
Quem se consagra sistematicamente à fuga do próprio dever, aceita a comunhão com criaturas indisciplinadas como se convivesse com mártires e heróis.
Quem apenas possui visão para a crítica, encontra prazer com os censores inveterados e com os incuráveis pessimistas que somente identificam a treva ao redor dos próprios passos.
Tenhamos cautela em nós mesmos, a fim de que a nossa defensiva contra a mentira e contra a ilusão funcione, eficiente.
Não seríamos procurados pelos adversários da Luz se não cultivássemos a sombra.
Jamais ouviríamos o apelo às nossas vaidades se não vivêssemos reclamando o envenenado licor da lisonja ao nosso próprio “eu” enfermiço.
Procuremos as situações e os acontecimentos, as criaturas e as cousas pelo bem que possam produzir, nunca pelo estímulo ao nosso personalismo desregrado, e os problemas da tentação degradante estarão resolvidos em nossa marcha.
“A árvore é conhecida pelos frutos” ensina o Senhor, e seremos queridos e admirados pelos espíritos que nos rodeiam através de nossos próprios pensamentos e através de nossas próprias obras.
Sejamos fiéis ao Senhor, na prática do amor puro, em qualquer confissão religiosa a que nos afeiçoemos e as forças infiéis à verdade não encontrarão base em nossa vida, de vez que a Vontade Divina, e não o nosso capricho, será então a luz santificadora de nosso próprios corações.

TRILOGIA DA VIDA
Cornélio Pires

A criatura com fome
Coloca o estomago em luta...
O consolo fala, fala,
Mas o ventre não escuta.

Um rico e grande avarento
Guardou fortunas luzentes,
Deixando enorme banquete
Para a gula dos parentes.

Caridade praticada
De todos os bens que investe,
Tem os juros da alegria
No câmbio do Lar Celeste.

CONTINUA AMANHÃ

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