quarta-feira, 4 de maio de 2011

NOSSO LAR - 6ª REUNIÃO - 2ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


6a REUNIÃO

OBJETO DO ESTUDO: Capítulos 41 a 50, págs. 229 a 281.

FRASES E APONTAMENTOS IMPORTANTES

CXLIX. Será sempre possível atender aos loucos pacíficos, no lar; mas que remédio se reservará aos loucos furiosos, senão o hospício? (...) É razoável, portanto, que as missões de auxílio recolham apenas os predispostos a receber o socorro elevado. (Benevenuto, cap. 43, pág. 240)

CL. Não basta ao homem a inteligência apurada, lhe é necessário iluminar raciocínios para a vida eterna. As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiritual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança. (Benevenuto, cap. 43, pág. 240)

CLI. O Espiritismo é a nossa grande esperança e, por todos os títulos, é o Consolador da humanidade encarnada; mas a nossa marcha é ainda muito lenta. Trata-se de uma dádiva sublime, para a qual a maioria dos homens ainda não possui "olhos de ver". Esmagadora porcentagem dos aprendizes novos aproxima-se dessa fonte divina a copiar antigos vícios religiosos. Querem receber proveitos, mas não se dispõem a dar coisa alguma de si mesmos. Invocam a verdade, mas não caminham ao encontro dela. (...) Enfim, procuram-se, por lá, os espíritos materializados para o fenomenismo passageiro, ao passo que nós outros vivemos à procura de homens espiritualizados para o trabalho sério. (Benevenuto, cap. 43, pág. 241)

CLII. Não esqueçamos que todo homem é semente da divindade. Ataquemos a execução de nossos deveres com esperança e otimismo, e estejamos sempre convictos de que, se bem fizermos a nossa parte, podemos permanecer em paz, porque o Senhor fará o resto. (Benevenuto, cap. 43, pág. 241)

CLIII. Quando nos reunimos àqueles a quem amamos, ocorre algo de confortador e construtivo em nosso íntimo. É o alimento do amor. Quando numerosas almas se congregam no círculo de tal ou qual atividade, seus pensamentos se entrelaçam, formando núcleos de força viva, através dos quais cada um recebe seu quinhão de alegria ou sofrimento, da vibração geral. (Lísias, cap. 44, pág. 242)

CLIV. No planeta, o problema do ambiente é sempre fator ponderável no caminho de cada homem. Cada criatura viverá daquilo que cultiva. Quem se oferece diariamente à tristeza, nela se movimentará. (...) Das Reuniões de fraternidade, de esperança, de amor e de alegria, sairemos com a fraternidade, a esperança, o amor e a alegria de todos; mas, de toda assembléia de tendências inferiores, em que predominam o egoísmo, a vaidade ou o crime, sairemos envenenados com as vibrações destrutivas desses sentimentos. (Lísias, cap. 44, pp. 242 e 243)

CLV. Quando há compreensão recíproca, vivemos na antecâmara da ventura celeste, e, se permanecemos em desentendimento e maldade, temos o inferno vivo. (André Luiz, cap. 44, pág. 243)

CLVI. Considere as criaturas como itinerantes da vida. Alguns poucos seguem resolutos, visando ao objetivo essencial da jornada. São os espíritos nobilíssimos, que descobriram a essência divina em si mesmos, marchando para o alvo sublime, sem vacilações. A maioria, no entanto, estaciona. (Lísias, cap. 44, pág. 244)

CLVII. Os primeiros seguem por linhas retas. Os segundos caminham descrevendo grandes curvas. (...) Repetindo marchas e refazendo velhos esforços, ficam à mercê de inúmeras vicissitudes. Assim é que muitos costumam perder-se em plena floresta da vida... Classificam-se aí os milhões de seres que perambulam no Umbral. (Lísias, cap. 44, pág. 244)

CLVIII. Outros, preferindo caminhar às escuras, pela preocupação egoística que os absorve, costumam cair em precipícios, estacionando no fundo do abismo por tempo indeterminado. É a essas regiões mais inferiores que chamamos Trevas. (Lísias, cap. 44, pág. 244)

CLIX. Em qualquer lugar, o espírito pode precipitar-se nas furnas do mal, salientando-se, porém, que nas esferas superiores as defesas são mais fortes, imprimindo-se, conseqüentemente, mais intensidade de culpa na falta cometida. (Lísias, cap. 44, pág. 244)

CLX.
A vida palpita nas profundezas dos mares e no âmago da terra. Além disso, há princípios de gravitação para o espírito, como se dá com os corpos materiais. (...) É claro que a alma esmagada de culpas não poderá subir à tona do lago maravilhoso da vida. (Lísias, cap. 44, pág. 246)

CLXI. Quem estime viver exclusivamente nas sombras, embotará o sentido divino da direção. Não será demais, portanto, que se precipite nas Trevas, porque o abismo atrai o abismo e cada um de nós chegará ao local para onde esteja dirigindo os próprios passos. (Lísias, cap. 44, pág. 246)

CLXII. O amor sublime vive no corpo mortal, ou na alma eterna? No círculo terrestre, o amor é uma espécie de ouro abafado nas pedras brutas. Tanto o misturam os homens com as necessidades, os desejos e estados inferiores, que raramente se diferenciará a ganga do precioso metal. (Lísias, cap. 45, pp. 248 e 249)

CLXIII. O noivado é muito mais belo na espiritualidade. Não existem véus de ilusão a obscurecer-nos o olhar. Somos o que somos. (Lísias, cap. 45, pág. 249)

CLXIV. Só é verdadeiramente livre quem aprende a obedecer. (Lísias, cap. 45, pág. 249)

CLXV. Os espíritos que amam, verdadeiramente, não se limitam a estender as mãos de longe. De que nos valeria toda a riqueza material, se não pudéssemos estendê-la aos entes amados? (Mãe de André Luiz, cap. 46, pág. 255)

CLXVI. Há reencarnações que funcionam como drásticos. Ainda que o doente não se sinta corajoso, existem amigos que o ajudam a sorver o remédio santo, embora muito amargo. Relativamente à liberdade irrestrita, a alma pode invocar esse direito somente quando compreenda o dever e o pratique. Quanto ao mais, é indispensável reconhecer que o devedor é escravo do compromisso assumido. Deus criou o livre-arbítrio, nós criamos a fatalidade. (Mãe de André Luiz, cap. 46, pág. 256)

CLXVII. Ninguém ajuda eficientemente, intensificando as forças contrárias, como não se pode apagar na Terra um incêndio com petróleo. É indispensável amar, André. Os que descrêem perdem o rumo verdadeiro, peregrinando pelo deserto; os que erram se desviam da estrada real, mergulhando no pântano. (Mãe de André Luiz, cap. 46, pág. 257)

CLXVIII. Precisamos confiar na Proteção Divina e em nós mesmos. O manancial da Providência é inesgotável. (...) O grande perigo, ainda e sempre, é a demora nas tentações complexas do egoísmo. (Genésio, cap. 47, pp. 260 e 261)

CLXIX. Toda luz que acendermos, de fato, na Terra, lá ficará para sempre, porque a ventania das paixões humanas jamais apagará uma só das luzes de Deus. (Genésio, cap. 47, pág. 262)

CLXX. Dentro do nosso mundo individual, cada idéia é como se fora uma entidade à parte... É necessário pensar nisso. Nutrindo os elementos do bem, progredirão eles para nossa felicidade, constituirão nossos exércitos de defesa; todavia, alimentar quaisquer elementos do mal é construir base segura para os nossos inimigos verdugos. (Genésio, cap. 47, pág. 262)

CLXXI. Nem todos os encarnados se agrilhoam ao solo da Terra. Como os pombos-correio que vivem, por vezes, longo tempo de serviço, entre duas regiões, espíritos há que vivem por lá entre dois mundos. (Nicolas, cap. 48, pág. 265)

CLXXII. Nossa emotividade emite forças suscetíveis de perturbar. Aquela pequena câmara cristalina é constituída de material isolante. Nossas energias mentais não poderão atravessá-la. (Nicolas, cap. 48, pág. 265)

CLXXIII. Ricardo, pai de Lísias, exclamou, quase à despedida: "Ah! filhos meus, alguma coisa tenho a pedir-lhes do fundo de minhalma! roguem ao Senhor para que eu nunca disponha de facilidades na Terra, a fim de que a luz da gratidão e do entendimento permaneça viva em meu espírito!..." (André Luiz, cap. 48, pág. 269)

CLXXIV. A recomendação de Jesus para que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos. (Clarêncio, cap. 49, pág. 274)

CLXXV. Era preciso lutar contra o egoísmo feroz. Jesus conduzira-me a outras fontes. Não podia proceder como homem da Terra. Minha família não era, apenas, uma esposa e três filhos na Terra. (...) Dominado de novos pensamentos, senti que a linfa do verdadeiro amor começava a brotar das feridas benéficas que a realidade me abrira no coração. (André Luiz, cap. 49, pág. 275)

CLXXVI. Toda criatura, no testemunho, deve proceder como a abelha, acercando-se das flores da vida, que são as almas nobres, no campo das lembranças, extraindo de cada uma a substância dos bons exemplos, para adquirir o mel da sabedoria. (Laura, cap. 50, pág. 276)

CLXXVII. Nada existe de inútil na Casa de Nosso Pai. Em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a Providência. O único desventurado, na obra divina, é o espírito imprevidente, que se condenou às trevas da maldade. (Narcisa, cap. 50, pág. 279)

CONTINUA AMANHÃ

Nenhum comentário: