FRANCISCO CANDIDO XAVIER
JUSTIÇA DIVINA
Estudos e dissertações em torno da obra
“O CÉU E O INFERNO”
De ALLAN KARDEC
Ditado pelo Espírito EMMANUEL
38 - PESSOALMENTE
Toda produção tem alicerces na unidade.
As máquinas que se padronizam para esse ou aquele gênero de trabalho, mesmo que se pareçam entre si, são aparelhos que se individuam distintamente.
As árvores, embora revelem as características da espécie a que se filiam, possuem existência própria.
Os alunos de um estabelecimento de ensino partilham lições iguais, na classe a que se ajustam; no entanto, reagem de modo particular, diante do estudo, e classificam-se com notas diferentes.
Catalogam-se enfermos num hospital, segundo os sintomas que apresentam; contudo, cada um exige ficha determinada e tem o seu problema resolvido no momento exato.
Surgem máquinas e constrói-se a oficina.
Repontam árvores e alteia-se a floresta.
Congregam-se aprendizes e levanta-se a escola.
Alinham-se doentes e a casa de saúde aparece.
Recorremos, porém, a semelhantes imagens para destacar que o inferno, considerado por localidade inferior ou estância de suplício, depois da morte, começa de cada um e comunica-se, pessoalmente, de espírito desvairado a espírito desvairado.
Não haveria penitenciária se não houvesse delinqüente.
Notemos, ainda, que se a ciência médica no mundo ergue caridosamente o manicômio, para socorrer a loucura, a Providência Divina permite a colonização dos seres bestializados, além do túmulo, em regiões especificas do Espaço, para limitação e tratamento das calamidades mentais em que se projetaram ou que fizeram por merecer.
Desse modo, que nenhum de nós se esqueça da lei de ação e reação.
Isso porque a falta, que depende de nós, chega antes, e o sanatório que a corrige chega depois.
39 - ORA E SERVE
Afirmas que o progresso, exprimindo felicidade e aprimoramento, é o porto a que te destinas, no mar da experiência terrestre, mas, se cultivas sinceridade e decisão contigo mesmo, abraça o trabalho e a prece, como sendo a embarcação e a bússola do caminho.
Rochedos de incompreensão escondem-se, traiçoeiros, sob a crista das ondas, ameaçando-te a rota.
No entanto, ora e serve.
A prece ilumina.
O trabalho liberta.
Monstros do precipício surgem à tona, inclinado-te à perturbação e ao soçobro.
Contudo, ora e serve.
A prece guia.
O trabalho defende.
Tempestades de aflição aparecem de chofre, vergastando-te o refúgio.
Entretanto, ora e serve.
A prece reanima.
O trabalho restaura.
Companheiros queridos que te suavizam as agruras da marcha desembarcam nas ilhas de enganoso descanso, deixando-te as mãos sob multiplicados encargos.
Todavia ora e serve.
A prece consola.
O trabalho sustenta.
Em todos os problemas e circunstâncias que te pareçam superar o quadro das próprias forças, ora e serve.
A prece é silêncio que inspira.
O trabalho e atividade que aperfeiçoa.
O viajor mais importante da Terra também passou pelo oceano de suor e de lagrimas, orando e servindo.
Tão escabrosa lhe foi a peregrinação entre os homens, que não sobrou amigo algum para compartilhar-lhe espontaneamente os júbilos da chegada pelo escaler em forma de cruz.
Tão alto, porém, acendeu Ele a flama da prece, que pôde compreender e desculpar os próprios algozes, e tão devotadamente se consagrou ao trabalho, que conseguiu vencer os abismos da morte e voltar aos braços dos amigos vacilantes, como a repetir-lhes em regozijo e vitória:
“Tende bom ânimo! Eu estou aqui!”
40 - DIVINO AMPARO
Se acreditas que o hálito das entidades angélicas bafeja exclusivamente os cultivadores da virtude, medita na Providência Divina que honra o Sol, na grandeza do Espaço, mas induzindo-o a sustentar os seres que ainda jazem colados à crosta do Planeta, inclusive os últimos vermes que rastejam no chão.
Contempla os quadros que te circundam, em todas as direções, e reconhecerás o Amor
Infinito buscando suprimir, em silêncio, as situações deprimentes da natureza.
Cachoeiras cobrem abismos.
Fontes alimentam a terra seca.
Astros clareiam o céu noturno.
Flores valorizam espinheirais.
No campo de pensamento em que estagias, surpreenderás esse mesmo Infinito Amor, procurando extinguir as condições inferiores da Humanidade.
Pais transfigurados em gênios de ternura.
Professores desfazendo as sombras da ignorância.
Médicos a sanarem doenças.
Almas generosas socorrendo a necessidade.
Não estranhes, assim, a atitude dos Espíritos benevolentes que estendem as mãos através da mediunidade, a companheiros do mundo que te pareçam indignos.
Recorda os lírios que desabrocham no estrume, as mães que se escravizam, por sublime renúncia, ao pé de filhos ingratos, e, ainda mesmo diante do irmão reconhecidamente criminoso ou viciado que te fale de esperanças e consolações recebidas do Alto, aprende a respeitar, junto dele, a manifestação da Esfera Superior que o solicita à renovação para o bem, tanto quanto já sabes rejubilar-te perante a luz que dissipa as trevas.
E se alguém dogmatiza, acerca de supostos privilégios na Criação, não olvides que o
Criador é Bondade e Justiça para todas as criaturas, refletindo no Cristo que asseverou claramente não ter vindo a Terra para curar os sãos.
CONTINUA AMANHÃ
As máquinas que se padronizam para esse ou aquele gênero de trabalho, mesmo que se pareçam entre si, são aparelhos que se individuam distintamente.
As árvores, embora revelem as características da espécie a que se filiam, possuem existência própria.
Os alunos de um estabelecimento de ensino partilham lições iguais, na classe a que se ajustam; no entanto, reagem de modo particular, diante do estudo, e classificam-se com notas diferentes.
Catalogam-se enfermos num hospital, segundo os sintomas que apresentam; contudo, cada um exige ficha determinada e tem o seu problema resolvido no momento exato.
Surgem máquinas e constrói-se a oficina.
Repontam árvores e alteia-se a floresta.
Congregam-se aprendizes e levanta-se a escola.
Alinham-se doentes e a casa de saúde aparece.
Recorremos, porém, a semelhantes imagens para destacar que o inferno, considerado por localidade inferior ou estância de suplício, depois da morte, começa de cada um e comunica-se, pessoalmente, de espírito desvairado a espírito desvairado.
Não haveria penitenciária se não houvesse delinqüente.
Notemos, ainda, que se a ciência médica no mundo ergue caridosamente o manicômio, para socorrer a loucura, a Providência Divina permite a colonização dos seres bestializados, além do túmulo, em regiões especificas do Espaço, para limitação e tratamento das calamidades mentais em que se projetaram ou que fizeram por merecer.
Desse modo, que nenhum de nós se esqueça da lei de ação e reação.
Isso porque a falta, que depende de nós, chega antes, e o sanatório que a corrige chega depois.
39 - ORA E SERVE
Afirmas que o progresso, exprimindo felicidade e aprimoramento, é o porto a que te destinas, no mar da experiência terrestre, mas, se cultivas sinceridade e decisão contigo mesmo, abraça o trabalho e a prece, como sendo a embarcação e a bússola do caminho.
Rochedos de incompreensão escondem-se, traiçoeiros, sob a crista das ondas, ameaçando-te a rota.
No entanto, ora e serve.
A prece ilumina.
O trabalho liberta.
Monstros do precipício surgem à tona, inclinado-te à perturbação e ao soçobro.
Contudo, ora e serve.
A prece guia.
O trabalho defende.
Tempestades de aflição aparecem de chofre, vergastando-te o refúgio.
Entretanto, ora e serve.
A prece reanima.
O trabalho restaura.
Companheiros queridos que te suavizam as agruras da marcha desembarcam nas ilhas de enganoso descanso, deixando-te as mãos sob multiplicados encargos.
Todavia ora e serve.
A prece consola.
O trabalho sustenta.
Em todos os problemas e circunstâncias que te pareçam superar o quadro das próprias forças, ora e serve.
A prece é silêncio que inspira.
O trabalho e atividade que aperfeiçoa.
O viajor mais importante da Terra também passou pelo oceano de suor e de lagrimas, orando e servindo.
Tão escabrosa lhe foi a peregrinação entre os homens, que não sobrou amigo algum para compartilhar-lhe espontaneamente os júbilos da chegada pelo escaler em forma de cruz.
Tão alto, porém, acendeu Ele a flama da prece, que pôde compreender e desculpar os próprios algozes, e tão devotadamente se consagrou ao trabalho, que conseguiu vencer os abismos da morte e voltar aos braços dos amigos vacilantes, como a repetir-lhes em regozijo e vitória:
“Tende bom ânimo! Eu estou aqui!”
40 - DIVINO AMPARO
Se acreditas que o hálito das entidades angélicas bafeja exclusivamente os cultivadores da virtude, medita na Providência Divina que honra o Sol, na grandeza do Espaço, mas induzindo-o a sustentar os seres que ainda jazem colados à crosta do Planeta, inclusive os últimos vermes que rastejam no chão.
Contempla os quadros que te circundam, em todas as direções, e reconhecerás o Amor
Infinito buscando suprimir, em silêncio, as situações deprimentes da natureza.
Cachoeiras cobrem abismos.
Fontes alimentam a terra seca.
Astros clareiam o céu noturno.
Flores valorizam espinheirais.
No campo de pensamento em que estagias, surpreenderás esse mesmo Infinito Amor, procurando extinguir as condições inferiores da Humanidade.
Pais transfigurados em gênios de ternura.
Professores desfazendo as sombras da ignorância.
Médicos a sanarem doenças.
Almas generosas socorrendo a necessidade.
Não estranhes, assim, a atitude dos Espíritos benevolentes que estendem as mãos através da mediunidade, a companheiros do mundo que te pareçam indignos.
Recorda os lírios que desabrocham no estrume, as mães que se escravizam, por sublime renúncia, ao pé de filhos ingratos, e, ainda mesmo diante do irmão reconhecidamente criminoso ou viciado que te fale de esperanças e consolações recebidas do Alto, aprende a respeitar, junto dele, a manifestação da Esfera Superior que o solicita à renovação para o bem, tanto quanto já sabes rejubilar-te perante a luz que dissipa as trevas.
E se alguém dogmatiza, acerca de supostos privilégios na Criação, não olvides que o
Criador é Bondade e Justiça para todas as criaturas, refletindo no Cristo que asseverou claramente não ter vindo a Terra para curar os sãos.
CONTINUA AMANHÃ
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