Não esperarás pela fortuna, a fim de servir à beneficência.
Muitas vezes, na pesquisa laboriosa do ouro, gastarás o próprio corpo em cansaço infrutífero.
Cede, hoje ainda, a pequena moeda de que dispões em favor dos necessitados.
O vintém que se transforma no pão do faminto vale mais que o milhão indefinidamente sepultado no cofre.
Não requestarás a glória acadêmica para colaborar na instrução.
Muitas vezes, na porfia da conquista de lauréis para a inteligência, desajustarás, debalde, a própria cabeça.
Ampara, hoje ainda, o irmão que anseia pelo alfabeto.
Leve explicação que induza alguém a libertar-se da ignorância vale mais que o diploma nobre, guardado inútil.
Não exigirás ascensão ao poder humano a fim de proteger as vidas alheiras.
Muitas vezes, na longa procura de autoridade, consumirás, em vão, o ensejo de auxiliar.
Acende, hoje ainda, para essa ou aquela criança extraviada, a luz do caminho certo.
Pequeno gesto edificante, que incentiva um menino a buscar o melhor, vale mais que a posição brilhante sem proveito para ninguém.
Não solicitarás feriado para socorrer os aflitos.
Muitas vezes, reclamando tempo excessivo para cultivar a fraternidade, perderás, improficuamente, o tesouro dos dias.
Estende, hoje ainda, alguma palavra confortadora aos companheiros que a provação envolve em lágrimas.
Uma hora de esclarecimento e esperança no consolo aos que choram vale mais que um século de existência, amarrado à preguiça.
Não percas ocasião para o teu heroísmo, nem aguardes santidade compulsória para demonstrações de virtudes.
Comecemos a cultura das boas obras, hoje ainda, onde estivermos, porque toda migalha do bem com quem for e onde for, é crédito acumulado ou começo de progresso na justiça divina.
Muitas vezes, na pesquisa laboriosa do ouro, gastarás o próprio corpo em cansaço infrutífero.
Cede, hoje ainda, a pequena moeda de que dispões em favor dos necessitados.
O vintém que se transforma no pão do faminto vale mais que o milhão indefinidamente sepultado no cofre.
Não requestarás a glória acadêmica para colaborar na instrução.
Muitas vezes, na porfia da conquista de lauréis para a inteligência, desajustarás, debalde, a própria cabeça.
Ampara, hoje ainda, o irmão que anseia pelo alfabeto.
Leve explicação que induza alguém a libertar-se da ignorância vale mais que o diploma nobre, guardado inútil.
Não exigirás ascensão ao poder humano a fim de proteger as vidas alheiras.
Muitas vezes, na longa procura de autoridade, consumirás, em vão, o ensejo de auxiliar.
Acende, hoje ainda, para essa ou aquela criança extraviada, a luz do caminho certo.
Pequeno gesto edificante, que incentiva um menino a buscar o melhor, vale mais que a posição brilhante sem proveito para ninguém.
Não solicitarás feriado para socorrer os aflitos.
Muitas vezes, reclamando tempo excessivo para cultivar a fraternidade, perderás, improficuamente, o tesouro dos dias.
Estende, hoje ainda, alguma palavra confortadora aos companheiros que a provação envolve em lágrimas.
Uma hora de esclarecimento e esperança no consolo aos que choram vale mais que um século de existência, amarrado à preguiça.
Não percas ocasião para o teu heroísmo, nem aguardes santidade compulsória para demonstrações de virtudes.
Comecemos a cultura das boas obras, hoje ainda, onde estivermos, porque toda migalha do bem com quem for e onde for, é crédito acumulado ou começo de progresso na justiça divina.
3 - NÃO FURTAR
Diz a Lei: “não furtaras”.
Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a posse dos semelhantes.
Contudo, existem outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.
Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não vacilam em surrupiar-lhes a confiança.
E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja; no entanto, destroem sem piedade a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.
“Não furtarás” – estatui o preceito divino.
É preciso, porém, não furtar nem os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a conseqüência de todo furto é prevista na Lei.
Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a posse dos semelhantes.
Contudo, existem outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.
Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não vacilam em surrupiar-lhes a confiança.
E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja; no entanto, destroem sem piedade a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.
“Não furtarás” – estatui o preceito divino.
É preciso, porém, não furtar nem os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a conseqüência de todo furto é prevista na Lei.
4 - VIRTUDE SOLITÁRIA
Casa branca no aclive da serra, com o vale rente.
Fontes claras, correndo perto, e jardim florido.
Clima doce e perfume da natureza.
Nenhum aborrecimento.
Nenhum cuidado.
Falta alguma.
Problema algum.
Solidão saborosa em que o morador consiga estirar-se, inerte, em poltronas e redes.
No entanto, é no trato da luta que as forças se enrijam e as qualidades se aperfeiçoam.
Considerando-se que o mal é a experiência inferior nos quadros da experiência mais nobre, é nos serviço do amparo mútuo e da tolerância recíproca que havemos de transformá-lo em bem duradouro, como se tomássemos as nossas próprias sombras de ontem para convertê-las na luz de hoje.
Livres, estamos interligados perante a Lei, para fazer o melhor, e, escravizados aos compromissos expiatórios, estaremos acorrentados uns aos outros no instituto da reencarnação, segundo a Lei, para anular o pior que já foi feito por nós mesmos nas existências passadas.
Ninguém progride sem alguém.
Abençoemos, assim, as provações que nos abençoam.
Trabalho é ascensão.
Dor é burilamento.
Toda adversidade avisa, todo sofrimento instrui, todo pranto lava, toda dificuldade e toda crise seleciona.
Virtude solitária é pão na vitrine.
Competência no palanque é usura da alma.
Todos somos alunos na escola da vida.
E ninguém consegue aprender sem dar a lição.
Fontes claras, correndo perto, e jardim florido.
Clima doce e perfume da natureza.
Nenhum aborrecimento.
Nenhum cuidado.
Falta alguma.
Problema algum.
Solidão saborosa em que o morador consiga estirar-se, inerte, em poltronas e redes.
No entanto, é no trato da luta que as forças se enrijam e as qualidades se aperfeiçoam.
Considerando-se que o mal é a experiência inferior nos quadros da experiência mais nobre, é nos serviço do amparo mútuo e da tolerância recíproca que havemos de transformá-lo em bem duradouro, como se tomássemos as nossas próprias sombras de ontem para convertê-las na luz de hoje.
Livres, estamos interligados perante a Lei, para fazer o melhor, e, escravizados aos compromissos expiatórios, estaremos acorrentados uns aos outros no instituto da reencarnação, segundo a Lei, para anular o pior que já foi feito por nós mesmos nas existências passadas.
Ninguém progride sem alguém.
Abençoemos, assim, as provações que nos abençoam.
Trabalho é ascensão.
Dor é burilamento.
Toda adversidade avisa, todo sofrimento instrui, todo pranto lava, toda dificuldade e toda crise seleciona.
Virtude solitária é pão na vitrine.
Competência no palanque é usura da alma.
Todos somos alunos na escola da vida.
E ninguém consegue aprender sem dar a lição.
CONTINUA AMANHÃ
Nenhum comentário:
Postar um comentário