AS LEIS MORAIS
CAPÍTULO X
X – LEI DE JUSTIÇA. DE AMOR E DE CARIDADE
AMOR MATERNAL E FILIAL
Trecentésima Quinta Parte
890 – O AMOR MATERNAL É UMA VIRTUDE OU UM SENTIMENTO INSTINTIVO COMUM AOS HOMENS E ANIMAIS?
- É uma e outra coisa. A Natureza deu à mãe o amor pelos filhos no interesse de sua conservação. Mas entre os animais esse amor é limitado às necessidades materiais e cessa quando os cuidados tornam-se inúteis. Entre os homens ele persiste por toa a vida, e comporta um devotamento e uma abnegação que são da virtude. Sobrevive mesmo à morte e segue o filho além do túmulo. Bem vedes que há nele outra coisa mais do que no animal.
891 – VISTO QUE O AMOR MATERNAL ESTÁ NA NATUREZA, POR QUE HÁ MÃES QUE ODEIAM OS FILHOS, E ISSO DESDE O SEU NASCIMENTO?
- Algumas vezes, é uma prova escolhida pelo Espírito do filho, ou uma expiação se ele mesmo foi mau pai ou mãe má ou mau filho, numa outra existência. Em todos os casos, a mãe má não pode ser animada senão por um mau Espírito que se esforça por dificultar a existência do filho, a fim de que ele sucumba sob as provas que aceitou; mas essa violação das Leis da Natureza não ficará impune, e o Espírito do filho será recompensado pelos obstáculos que haja superado.
892 – QUANDO OS PAIS TÊM FILHOS QUE LHES CAUSAM DESGOSTOS NÃO SÃO ESCUSÁVEIS POR NÃO TEREM PARA COM ELES A TERNURA QUE O TERIAM EM CASO CONTRÁRIO?
- Não, porque é um fardo que lhes é confiado, e sua missão é a de fazer todos os esforços para reconduzi-los ao bem. Mas esses desgostos são, freqüentemente, o resultado dos maus costumes que os deixaram tomarem desde o berço;; colhem, então, o que semearam.
(CONTINUA AMANHÃ)
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