AS LEIS MORAIS
CAPÍTULO X
IX – LEI DE LIBERDADE
FATALIDADE
Duzentéssima Noventésima Parte
860 – O HOMEM, POR SUA VONTADE E POR SEUS ATOS, PODE FAZER COM QUE OS ACONTECIMENTOS QUE DEVERIAM OCORRER NÃO OCORRAM, E VICE-VERSA?
- Ele o pode, desde que esse desvio aparente possa se harmonizar com a vida que escolheu. Ademais, para fazer o bem, como o deve ser, e como isso é o único objetivo da vida, pode impedir o mal, sobretudo aquele que poderia contribuir para um mal maior.
861 – O HOMEM QUE COMETE UM HOMICÍDIO SABE, AO ESCOLHER SUA EXISTÊNCIA, QUE SE TORNARÁ UM ASSASSINO?
- Não. Ele sabe que, escolhendo uma vida de luta, há a chance, para ele, de matar um de seus semelhantes, mas ignora se o fará porque há, quase sempre, nele, uma deliberação antes de cometer o crime. Ora, aquele que delibera sobre uma coisa, está sempre livre para fazê-la, ou não. Se o Espírito sabia, de antemão, que, como homem, devia cometer um homicídio, é que isso estava predestinado. Sabei, pois, que não há ninguém predestinado ao crime e que todo crime, ou todo ato qualquer, é sempre o resultado da vontade e do livre-arbítrio.
De resto, confundis sempre duas coisas bem distintas: os acontecimentos materiais da vida e os atos da vida moral. Se, algumas vezes, há fatalidade, é dos acontecimentos materiais cuja causa está fora de vós, e que são independentes da vossa vontade. Quanto aos atos da vida moral, eles emanam sempre do próprio homem, que tem sempre, por conseguinte a liberdade de escolha; para esses atos, pois, jamais há fatalidade.
De resto, confundis sempre duas coisas bem distintas: os acontecimentos materiais da vida e os atos da vida moral. Se, algumas vezes, há fatalidade, é dos acontecimentos materiais cuja causa está fora de vós, e que são independentes da vossa vontade. Quanto aos atos da vida moral, eles emanam sempre do próprio homem, que tem sempre, por conseguinte a liberdade de escolha; para esses atos, pois, jamais há fatalidade.
(C0NTINUA AMANHÃ)
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