AS LEIS MORAIS
CAPÍTULO X
IX – LEI DE LIBERDADE
FATALIDADE
Duzentéssima Octogésima Oitava Parte
853 – CERTAS PESSOAS NÃO ESCAPAM DE UM PERIGO MORTAL SENÃO PARA CAIR NUM OUTRO; PARECE QUE ELAS NÃO PODERIAM ESCAPAR À MORTE. NÃO HÁ NISSO FATALIDADE?
- Não há de fatal, no verdadeiro sentido da palavra, senão o instante da morte. Quando esse momento chega, seja por um meio ou por outro, não podeis dele se livrar.
- ASSIM, QUALQUER QUE SEJA O PERIGO QUE NOS AMEAÇA, NÃO MORREMOS SE A HORA NÃO É CHEGADA.
- Não, tu não perecerás, e disso tens milhares de exemplos. Mas quando é chegada a tua hora de partir, coisa alguma pode subtrair-te dela. DEUS sabe, antecipadamente, de qual gênero de morte partirás daqui e, freqüentemente, teu Espírito o sabe também, porque isso lhe é revelado quando faz a escolha de tal ou tal existência.
854 – DA INFALIBILIDADE DA HORA DA MORTE, SEGUE-SE QUE AS PRECAUÇÕES QUE SE TOMAM PARA EVITÁ-LAS SÃO INUTEIS?
- Não, porque as precauções que tomais vos são sugeridas para evitar a morte que vos ameaça; elas são um dos meios para que a morte não ocorra.
855 – QUAL O OBJETIVO DA PROVIDÊNCIA AO FAZER-NOS CORRER PERIGOS QUE NÃO DEVEM TER CONSEQÜÊNCIAS?
- Quando tua vida é posta em perigo, é uma advertência que tu mesmo desejaste, a fim de te desviar do mal e te tornares melhor. Quando escapas desse perigo, ainda sob a influência do perigo que correstes, sonhas, mais ou menos fortemente, segundo a ação mais ou menos forte dos bons Espíritos, em que te tornastes melhor. O mau Espírito sobrevindo (digo mau subentendendo o mal que ainda há nele), pensas que escaparás igualmente de outros perigos e deixas de novo tuas paixões se desencadearem. Pelos perigos que correis, DEUS vos lembra vossas fraquezas e a fragilidade de vossa existência. Se examinarmos a causa e a natureza do perigo, ver-se-á que, o mais freqüentemente, as conseqüências foram a punição de uma falta cometida ou de um dever negligenciado. DEUS vos adverte, assim, para vos recolher em vós mesmos e vos corrigir.
(CONTINUA AMANHÃ)
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