sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO V

IV – LEI DE CONSERVAÇÃO

NECESSÁRIO E SUPÉRFLUO

Duzentéssima Quadragésima Quinta Parte.

715 – COMO PODE O HOMEM CONHECER O LIMITE DO NECESSÁRIO?

- O sábio o conhece por intuição. Muitos o conhecem por experiência e às suas custas.

716 – A NATUREZA NÃO TRAÇOU O LIMITE DAS NOSSAS NECESSIDADES EM NOSSA ORGANIZAÇÃO?

- Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza traçou o limite de suas necessidades em sua organização, mas os vicio alteraram sua constituição e ele criou para si necessidades que não são reais.

717 – QUE PENSAR DAQUELES QUE MONOPOLIZAM OS BENS DA TERRA PARA SE OBTER O SUPÉRFLUO EM PREJUIZO DAQUELES A QUEM FALTA O NECESSÁRIO?

- Eles desconhecem a Lei de DEUS e responderão pelas privações que terão feito experimentar.

(O limite do necessário e do supérfluo nada tem de absoluto. A civilização criou necessidades que a selvageria não tem, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não pretendem que o homem civilizado deva viver como o selvagem. Tudo é relativo e cabe à razão distinguir cada coisa. A civilização desenvolve senso moral e, ao mesmo tempo, o sentimento de caridade que leva os homens a se prestarem mútuo apoio. Os que vivem à custa das privações alheias exploram o beneficio da civilização em seu proveito; não têm da civilização senão o verniz, como0 há pessoas que não têm da religião senão a mascara.)

(CONTINUA AMANHÃ)

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