AS LEIS MORAIS
CAPÍTULO II
1 – LEI DE ADORAÇÃO
DA PRECE
Duzentéssima Vigésima Sétima Parte.
660 – A PRECE TORNA O HOMEM MELHOR?
- Sim, porque aquele que hora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal e DEUS lhe envia os bons Espíritos para o assistir. É um socorro que não é jamais recusado, quando pedido com sinceridade.
- COMO OCORRE COM CERTAS QUE ORAM MUITO, SEJAM, MALGRADO ISSO, DE UM CARÁTER MUITO MAL, INVEJOSAS, CIUMENTAS, COLÉRICAS, CARENTES DE BENEVOLÊNCIA E INDULGÊNCIA E MESMO, ALGUMAS VEZES VICIOSAS?
- O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas crêem que todo o mérito está na extensão da prece e fecham os olhos sobre seus próprios defeitos. A prece para elas, é uma ocupação, um emprego do tempo, mas não um estudo delas mesmas. Não é o remédio que é ineficaz, mas a maneira como é empregado.
661 – PODE-SE UTILMENTE PEDIR A DEUS QUE NOS PERDÔE NOSSAS FALTAS?
- DEUS sabe discernir o bem e o mal; a prece não oculta as faltas. Aquele que pede a DEUS o perdão de suas faltas, não o obtêm senão mudando de conduta. As boas ações são as melhores preces, porque os atos valem mais que as palavras.
662 – PODE-SE ORAR UTILMENTE POR ALGUÉM?
- O Espírito daquele que ora age por sua vontade de fazer o bem. Pela prece ele atrai para si os bons Espíritos que se associam ao bem que quer fazer.
(Possuímos, em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende além dos limites da nossa esfera corporal. A prece por outros é um ato dessa vontade. Se ela é ardente e sincera, pode chamar em sua ajuda os bons Espíritos, a fim de sugerir-lhe bons pensamentos e dar-lhe a força do corpo e da alma de que necessita. Mas ai ainda a prece do coração é tudo, a dos lábios não é nada.)
(CONTINUA AMANHÃ)
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