CAPÍTULO VIII
EMANCIPAÇÃO DA ALMA
Centésima Qüinquagésima Parte.
O SONO E OS SONHOS
410 – NÓS TEMOS, MUITAS VEZES, DURANTE O SONO OU A SONOLÊNCIA, IDÉIAS QUE PARECEM MUITO BOAS E QUE, MALGRADO OS ESFORÇOS QUE SE FAZ PARA LEMBRÁ-LAS, SE APAGAM DA MEMÓRIA: DE ONDE PROVÊM ESSAS IDÉIAS?
- Elas são o resultado da liberdade do Espírito, que se emancipa e goza de mais faculdades durante esse momento. Freqüentemente, são conselhos que dão outros Espíritos.
- DE QUE SERVEM ESSAS IDÉIAS E ESSES CONSELHOS, UMA VEZ QUE SE PERDE A LEMBRANÇA E NÃO SE PODE APROVEITÁ-LOS?
- Essas idéias pertencem, algumas vezes, mais ao mundo dos Espíritos que ao mundo corporal; mas, com mais freqüência, se o corpo esquece, o Espírito lembra, e a idéia revive no instante necessário, como uma inspiração do momento.
411 – O ESPÍRITO ENCARNADO, NO MOMENTO QUE SE DESLIGA DA MATÉRIA E AGE COMO ESPÍRITO, CONHECE A ÉPOCA DE SUA MORTE?
- Freqüentemente, ele a pressente; algumas vezes tem plena consciência, e é isso que, no estado de vigília, lhe dá a intuição. Daí vem o fato de certas pessoas preverem algumas vezes, sua morte, com grande exatidão.
412 – A ATIVIDADE DO ESPÍRITO DURANTE O REPOUSO OU O SONO DO CORPO, PODE FAZÊ-LO EXPERIMENTAR FADIGA, QUANDO RETORNA?
- Sim, porque o Espírito tem um corpo, como o balão cativo tem um poste. Ora, da mesma forma que a agitação do balão abala o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo e pode fazê-lo experimentar fadiga.
(CONTINUA AMANHÃ)
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