CAPÍTULO VI
VIDA ESPÍRITA
Centésima Décima Terceira Parte
RELAÇÕES SIMPÁTICAS E ANTIPÁTICAS DOS ESPÍRITOS, METADES ETERNAS
301 – DOIS ESPÍRITOS SIMPÁTICOS SÃO O COMPLEMENTO UM DO OUTRO OU ESSA SIMPATIA E O RESULTASDO DE UMA IDENTIDADE PERFEITA?
- A simpatia que atrai um Espírito para o outro é o resultado da perfeita concordância de suas inclinações, de seus instintos. Se um devesse completar o outro, perderia sua individualidade.
302 – A IDENTIDADE NECESSÁRIA PARA A SIMPATIA PERFEITA CONSISTE NA SEMELHANÇA DE PENSAMENTOS E DE SENTIMENTOS OU, TAMBÉM, NA UNIFORMIDADE DE CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS?
- Na igualdade dos graus de elevação.
303 – OS ESPIRITOS QUE NÃO SÃO SIMPÁTICOS HOJE PODERÃO SÊ-LO MAIS TARDE?
- Sim, todos o serão. Assim, o Espírito que está, hoje, numa esfera inferior, em se aperfeiçoando alcançará a esfera onde reside o outro. Seu reencontro terá lugar mais prontamente, se o Espírito mais elevado, suportando mal as provas a que está submetido, permanece no mesmo estado.
- DOIS ESPÍRITOS SIMPÁTICOS PODERÃO DEIXAR DE SÊ-LO?
- Certo, se um é preguiçoso.
(A teoria das metades eternas é uma figura que representa a união de dois Espíritos simpáticos; é uma expressão usada mesmo na linguagem vulgar e que se faz necessário não se aprender à letra. Os Espíritos que a usam não pertencem, certamente, a uma ordem mais elevada. A esfera de suas idéias é, necessariamente, limitada e eles expressam seus pensamentos pelos termos de que se serviram durante a vida corporal. É preciso, portanto, rejeitar essa idéia de que dois Espíritos, criados um para o outro, deverão um dia, fatalmente, reunirem-se na eternidade, depois de estarem separados durante um lapso de tempo mais ou menos longo.)
(CONTINUA AMANHÃ)
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