sábado, 22 de maio de 2010

O LIVRO DOS ESPIRITOS

LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA


Nonagésima Segunda Parte

PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS

250 – SENDO AS PERCEPÇÕES ATRIBUTOS DO PRÓPRIO ESPÍRITO, É POSSIVEL QUE ELE DEIXE DE USÁ-LAS?

- O Espírito só vê e ouve o que ele quiser. Isto de uma maneira geral e, sobretudo, para os Espíritos elevados; os imperfeitos ouvem e vêem freqüentemente, queiram ou não, aquilo que pode ser útil ao seu adiantamento.

251 – OS ESPÍRITOS SÃO SENSÍVEIS À MÚSICA?

- Quereis falar de vossa música? O que é ela diante da música celeste? Desta harmonia que nada sobre a Terra pode vos dar uma idéia? Uma é para a outra o que o canto do selvagem é para a suave melodia. Entretanto, os Espíritos vulgares podem experimentar um certo prazer em ouvir a vossa música, porque não são ainda capazes de compreender outra mais sublime. A música tem para os Espíritos encantos infinitos, em razão de suas qualidades sensitivas muito desenvolvidas. Refiro-me à música celeste, que é tudo que a imaginação espiritual pode conceber de mais belo e de mais suave.

252 – OS ESPÍRITOS SÃO SENSIVEIS ÀS BELEZAS DA NATUREZA?

- As belezas naturais dos diversos mundos são tão diferentes que se está longe de conhecê-las. Sim, são sensíveis de acordo com a sua aptidão em apreciá-las e compreendê-las. Para os Espíritos elevados há belezas de conjunto diante das quais desaparecem, por assim dizer, as belezas dos detalhes.

253 – OS ESPÍRITOS EXPERIMENTAM AS NOSSAS NECESSIDADES E OS NOSSOS SOFRIMENTOS FÍSICOS?

- Eles os conhecem, visto que os suportaram, mas não sentem materialmente como vós, porque são Espíritos.

(CONTINUA AMANHÃ)

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