LIVRO SEGUNDO
CAPÍTULO V
CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
CAPÍTULO V
CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Octogésima Primeira Parte
Vimos a alma em seus passado e em seu presente; se a considerarmos quanto ao seu futuro, encontraremos as mesmas dificuldades:
1 – Se nossa existência atual, unicamente, deve decidir o nosso destino, qual é, na vida futura, a posição respectiva do selvagem e do homem civilizado? Estão eles no mesmo nível ou distanciados em relação à felicidade eterna?
2 – O homem que trabalhou toda a sua vida no seu aprimoramento está na mesma posição daquele que permaneceu inferior, na por sua culpa, mas porque não teve tempo, nem possibilidade de se aperfeiçoar?
3 – O homem que praticou o mal porque não pôde se esclarecer será culpado de um estado de coisas que não dependeu dele?
4 – Trabalha-se paras esclarecer, moralizar e civilizar os homens. Mas por um que se esclarece, há milhões que morrem, cada dia, antes que a luz chegue até eles. Qual o destino destes últimos? São tratados como réprobos? No caso contrário, que fizeram para merecerem estar na mesma categoria que os outros?
5 – Qual o destino das crianças que morrem em tenra idade, antes de poderem fazer o bem ou o mal? Se estão entre os eleitos, por que este favor, sem haverem nada feito para o merecer? Por qual privilégio estão isentas das tribulações da vida?
Existe uma doutrina que possa resolver todas essas questões?
Admiti as existências consecutivas e tudo se explicará conforme a justiça de DEUS. O que não se puder fazer numa existência, se fará em outra. È assim que ninguém escapa à lei do progresso, em que cada um será recompensado segundo o seu mérito real, e ninguém está excluído da felicidade suprema, a que todos podem pretender, quaisquer que sejam os obstáculos que tenham encontrado em seu caminho.
1 – Se nossa existência atual, unicamente, deve decidir o nosso destino, qual é, na vida futura, a posição respectiva do selvagem e do homem civilizado? Estão eles no mesmo nível ou distanciados em relação à felicidade eterna?
2 – O homem que trabalhou toda a sua vida no seu aprimoramento está na mesma posição daquele que permaneceu inferior, na por sua culpa, mas porque não teve tempo, nem possibilidade de se aperfeiçoar?
3 – O homem que praticou o mal porque não pôde se esclarecer será culpado de um estado de coisas que não dependeu dele?
4 – Trabalha-se paras esclarecer, moralizar e civilizar os homens. Mas por um que se esclarece, há milhões que morrem, cada dia, antes que a luz chegue até eles. Qual o destino destes últimos? São tratados como réprobos? No caso contrário, que fizeram para merecerem estar na mesma categoria que os outros?
5 – Qual o destino das crianças que morrem em tenra idade, antes de poderem fazer o bem ou o mal? Se estão entre os eleitos, por que este favor, sem haverem nada feito para o merecer? Por qual privilégio estão isentas das tribulações da vida?
Existe uma doutrina que possa resolver todas essas questões?
Admiti as existências consecutivas e tudo se explicará conforme a justiça de DEUS. O que não se puder fazer numa existência, se fará em outra. È assim que ninguém escapa à lei do progresso, em que cada um será recompensado segundo o seu mérito real, e ninguém está excluído da felicidade suprema, a que todos podem pretender, quaisquer que sejam os obstáculos que tenham encontrado em seu caminho.
(CONTINUA AMANHÃ).
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