AS CAUSAS PRIMEIRAS
CAPÍTULO IV
PRINCÍPIO VITAL
INTELIGÊNCIA E INSTINTO
Vigésima Terceira Parte.
73 – O INSTINTO É INDEPENDENTE DA INTELIGÊNCIA?
- Não, precisamente, porque é uma espécie de Inteligência. O instinto é uma inteligência não racional e é por esse meio que todos os seres provêm às suas necessidades.
74 – PODE-SE ASSINALAR UM LIMITE ENTRE O INSTINTO E A INTELIGÊNCIA, QUER DIZER, PRECISAR ONDE TERMINA UM E COMEÇA A OUTRA?
- Não, porque freqüentemente eles se confundem; mas se podem muito bem distinguir os atos que pertencem ao instinto e aqueles que pertencem à inteligência.
75 – É EXATO DIZER-SE QUE AS FACULDADES INSTINTAS DIMINUEM À MEDIDA QUE AUMENTAM AS FACULDADES INTELECTUAIS?
- Não; o instinto existe sempre, mas o homem o negligencia. O instinto pode também conduzir ao bem; ele nos guia quase sempre e, algumas vezes, com mais segurança que a razão. Ele não se transvia nunca.
- PORQUE A RAZÃO NÃO É SEMPRE UM GUIA INFALÍVEL?
- Ela seria infalível se não fosse falseada pela má educação, pelo orgulho e o egoísmo. O instinto não raciocina; a razão permite a escolha e dá ao homem o livre-arbítrio.
(O instinto é uma inteligência rudimentar que difere da inteligência propriamente dita, em que suas manifestações são quase sempre espontâneas, enquanto que as da inteligência são o resultado de uma combinação e de um ato deliberado.)
(O instinto varia em suas manifestações, segunda as espécies e suas necessidades. Nos seres que têm a consciência e a percepção das coisas exteriores, ele se alia a inteligência, quer dizer, à vontade e à liberdade.
(O instinto varia em suas manifestações, segunda as espécies e suas necessidades. Nos seres que têm a consciência e a percepção das coisas exteriores, ele se alia a inteligência, quer dizer, à vontade e à liberdade.
(CONTINUA AMANHÃ)
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