quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SIMPLICIDADE

Por Arquimedes

Segunda Parte

“Pois serão chamados filhos de DEUS.” (Mateus 5:9)


- Ser o que é preciso ser e nada mais – disse Crítias


- Ser o que me define como criaturas de DEUS.

- Ser como a Natureza – Arriscou Gaia

- Na Natureza, tudo é simples, não há desperdiço. De que precisa uma árvore para ser árvore? De que precisa uma montanha para ser montanha? De que precisa uma flor para ser flor?

- Mas, há muitas flores diferentes!

- Bem... de que precisam as flores para serem flores?

- Cor, beleza, órgãos funcionais.

- E de que precisa a cor para colorir? Variedade. E de que precisa a beleza para ser beleza? Harmonia. De que precisa um órgão para cumprir a sua função?... Enfim, ser simples é ser o necessário, mas também o suficiente para cumprir minha finalidade no Universo. Ser flor também é preencher a vida de matizes, revelar DEUS.

- Mas os corpos humanos, não são complexos?

- Eles atendem às necessidades dos Espíritos que neles estagiam. Porque estes corpos são necessários para que os Espíritos exercitem as faculdades que possuem. Veja que nos corpos humanos, tudo tem uma razão de ser. Não há nada desnecessário em sua constituição, o que denota simplicidade.

- E o que é ter uma vida simples? – Perguntou Celes.

- Ter o necessário. Eliminar o que excede nossas reais necessidades. – Propôs Crítias.

- Gostaria de ouvir exemplos.


- Falar só o que é preciso.

- Fazer só o que é preciso.

- Ter só o que é preciso.

- Mas, objetou Galeno, isto não me torna um individualista? Atendendo só aquilo de que necessito?.

- Muito bem: de que necessito? – Indagou o Professor, dirigindo-se ao aluno, mas a resposta veio de Celes.

Aprender, amar e servir.

Então Gaia começou a falar enquanto pensava...

- Se eu viver sem aprender, amar e servir...

Não estarei sendo, sequer, o necessário para me chamar de filho de DEUS – Concluiu Arquimedes.

(Outros diálogos de Arquimedes com seus alunos, no mundo espiritual foram publicados no livro “Liberdade & Outros Temas” de Rita Foelker/Arquimedes. Ed. Gil. “Simplicidade” é um texto ainda inédito.)

(continua amanhã).

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