terça-feira, 5 de janeiro de 2010

OLHOS FECHADOS - CORAÇÃO ABERTO

SEM A PERSPECTIVA DA SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO, PESSOAS E INSTITUIÇÕES SE VÊM DESPREPARADAS PARA LIDAR COM A MORTE COMO FATO NATURAL.
FICÇÃO E UM RELATO VERÍDICO APRESENTAM A CONDIÇÃO DO PACIENTE TERMINAL E SEUS INSTRUMENTOS PARA ENFRENTAR O ANÚNCIO DE UMA PARTIDA ENTES DO ESPERADO.

Por Rita Foelker

Primeira Parte


Temos ótimas razões para apreciar a vida, embora muitas pessoas não consigam percebê-las de pronto. Existem aquelas sem grandes problemas para resolver em suas vidas e, mesmo assim, vivem mal-humoradas, reclamando ou lamentando o fato das coisas não haverem sido diferentes.

É por isso que, surpreendentemente, o cotidiano é interrompido por grandes desafios para desperta o indivíduo para a realidade. Quer dizer, então, quando se é avisado que o momento da morte está próximo? Nessa hora, a vida pode ganhar um novo colorido. Esta é a mensagem comum de um filme, um livro e uma música, que reunimos numa única reflexão sobre viver e morrer.

O filme é “ANTES DE PARTIR” (The Bucket List), com Morgan Freeman e Jack Nicholson interpretando dois pacientes de câncer em estado terminal, que se conhecem no quarto do Hospital de propriedade de um deles, o multimilionário Edward Cole (Nicholson).

Freeman faz o papel de Carter Chambers, um mecânico de automóveis. O relacionamento entre eles começa difícil, mas com a conveniência forçada tornam-se cada vez mais próximos e, quando têm uma melhora dos sintomas, decidem usar o tempo que lhes resta para fazer tudo que sempre quiseram na vida e nunca fora possível. A aventura inclui saldo de pára-quedas, visita ao Taj Mahal, corrida de carros, mas foi além.

Transformou-se num processo lento de encontro com a realidade, com a brevidade da vida, com as pessoas importantes de sua convivência.

(continua amanhã)

Nenhum comentário: